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GF Ouro
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O presidente russo diz que "talvez daqui a algum tempo, a América venha a perceber que este homem não é nenhum traidor ou espião, mas um homem de convicções".
Em véspera da reunião do G20, que começa amanhã em SamPetersburgo, tendo como pano de fundo as tensões russo-americanas a propósito de uma provável intervenção militar na Síria, o presidente russo Vladimir Putin afirmou esta quarta-feira que Edward Snowden, ex-colaborador da CIA que se refugiou na Rússia para escapar à justiça norte-americana após ter revelado informações sobre o programa de espionagem norte-americano, é um "defensor dos direitos humanos", que os Estados Unidos não cumprem.
"Compreendo que os serviços secretos norte-americanos têm todo o interesse em o apresentar como um traidor, mas este é um homem que tem uma maneira de pensar completamente diferente, que se considera um defensor dos direitos humanos e se comporta como tal", afirmou Putin durante uma entrevista concedida ao canal televisivo Pervyi Kanal.
"O senhor Snowden nunca tentou compartilhar nenhum segredo connosco", declarou Putin, adiantando que "nunca recebemos nada da sua parte nem o solicitámos".
Edward Snowden recebeu no início de agosto autorização de asilo temporário na Rússia, durante um ano, após ter estado mais de um mês na área de trânsito do aeorporto de Sheremetyevo, em Moscovo, onde chegou vindo de Hong Kong.
"Não faço ideia do que é que ele (Snowden) pretende fazer agora. Mas uma coisa é certa, não o iremos entregar aos Estados Unidos e ele pode sentir-se seguro aqui", disse Putin, concluindo que "talvez daqui a algum tempo, a América venha a perceber que este homem não é nenhum traidor ou espião, mas um homem de convicções (...) e então algum compromisso entre as duas partes possa vir a ser celebrado".
dn
Em véspera da reunião do G20, que começa amanhã em SamPetersburgo, tendo como pano de fundo as tensões russo-americanas a propósito de uma provável intervenção militar na Síria, o presidente russo Vladimir Putin afirmou esta quarta-feira que Edward Snowden, ex-colaborador da CIA que se refugiou na Rússia para escapar à justiça norte-americana após ter revelado informações sobre o programa de espionagem norte-americano, é um "defensor dos direitos humanos", que os Estados Unidos não cumprem.
"Compreendo que os serviços secretos norte-americanos têm todo o interesse em o apresentar como um traidor, mas este é um homem que tem uma maneira de pensar completamente diferente, que se considera um defensor dos direitos humanos e se comporta como tal", afirmou Putin durante uma entrevista concedida ao canal televisivo Pervyi Kanal.
"O senhor Snowden nunca tentou compartilhar nenhum segredo connosco", declarou Putin, adiantando que "nunca recebemos nada da sua parte nem o solicitámos".
Edward Snowden recebeu no início de agosto autorização de asilo temporário na Rússia, durante um ano, após ter estado mais de um mês na área de trânsito do aeorporto de Sheremetyevo, em Moscovo, onde chegou vindo de Hong Kong.
"Não faço ideia do que é que ele (Snowden) pretende fazer agora. Mas uma coisa é certa, não o iremos entregar aos Estados Unidos e ele pode sentir-se seguro aqui", disse Putin, concluindo que "talvez daqui a algum tempo, a América venha a perceber que este homem não é nenhum traidor ou espião, mas um homem de convicções (...) e então algum compromisso entre as duas partes possa vir a ser celebrado".
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