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Fantasma da ilegalidade abate-se sobre o "Fantasporto"

p.rodrigues

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Denúncia ao ICA, divulgada pela revista “Visão”, acusa o casal Dorminsky/Pacheco Pereira de usar património em benefício próprio. As acusações aludem, ainda, a fuga aos impostos e a inflacção dos números de espectadores como arma para obtenção de apoios.

O Instituto de Cinema e Audiovisual (ICA) recebeu uma denúncia que aponta para eventuais ilegalidades cometidas pela direcção do Fantasporto, o festival de cinema fantástico do Porto.

A notícia é avançada, esta quinta-feira, pela revista “Visão”. Em causa, estarão suspeitas de fuga aos impostos e duplicação de facturas.

De acordo com a revista, o ICA já reencaminhou estas suspeitas para as finanças e para a inspecção das actividades culturais.

Nos vários cenários apresentados, estão fugas ao pagamento do IVA, um imposto que não seria pago, uma vez que não eram passadas facturas em vendas de livros e DVD.

Além da fuga aos impostos, a denúncia anónima fala em recurso à venda de bilhetes a custo zero, como forma de inflacionar o número de espectadores e conseguir, desta maneira, ganhar à concorrência de outros festivais, quando se tratava de pedir apoios ao ICA.

De acordo com a “Visão”, as sessões da manhã do Fantasporto tinham, no máximo, 15 espectadores, mas o festival alegou, sempre, ter lotações esgotadas.

A lista de ilegalidades revela ainda, um esquema de duplicação de facturas que são enviadas para organismos públicos que apoiam o festival e para contas bancarias paralelas, onde é depositado o dinheiro vivo.

A revista conta ainda que há irregularidades nas actas das assembleias gerais e que as verbas e o património da cooperativa Cinema Novo são usadas em benefício particular do casal Mario Dorminsky e Beatriz Pacheco Pereira, os elementos centrais da direcção do festival.

Fonte: RR
 
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