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«Foi tudo adiado para depois das eleições como se o verão se prolongasse»

kokas

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Set 27, 2006
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Constança Cunha e Sá, no seu comentário habitual na TVI24, analisou esta segunda-feira a ameaça de António José Seguro de votar contra o Orçamento do Estado caso haja mais cortes e os pedidos de consenso do PSD pela voz de Marco António Costa.

A comentadora não isentou de críticas o Governo e o maior partido da oposição:
«No fundo, andamos todos à segunda, terça e quarta-feira são todos irresponsáveis e não há entendimento. Às sextas e sábados, começa a haver consenso».

«É um exercício lamentável e tem a ver com as eleições. Tanto António José Seguro como Pedro Passos Coelho que há uns tempos dizia que se lixe as eleições» - mas que afinal «não» - , estão a «fazer campanha».

E de que cortes se fala? «Nós não sabemos nada sobre os cortes, não sabemos nada sobre a reforma do Estado. Não sabemos nada de nada». Nem o secretário de Estado Pedro Lomba «sabe qual é a reforma do Estado», a propósito de uma entrevista dada por aquele membro do Governo.

Ironizando, a comentadora acrescentou: «António José seguro também vai pelo bom caminho porque não explica» por que está contra.

Constança Cunha e Sá concorda com João Semedo quando diz que não espera um Orçamento do Estado «diferente» dos outros anos «porque eu ainda não vi ciclo nenhum novo, vejo a continuidade do mesmo com as pessoas a engolirem o que diziam quando estavam fora do Governo».

Constança Cunha e Sá deixou um repto ao líder do PS: «Gostava que António José Seguro explicasse como é que se passa de um défice de 5,5 para um défice de 4 sem haver cortes na despesa» ou «Seguro defende o aumento dos impostos?»

E concluiu: «O que estas almas mostram ao país ¿ Pedro Passos Coelho através de Marco António Costa e o PS ¿ não têm ideias concretas, não têm ideia nenhuma sobre o país. O que estão a fazer é empurrar o assunto para a frente até chegar as eleições».

«Foi tudo adiado para depois das eleições» - os cortes - como «se o verão se prolongasse por setembro dentro». A «única coisa que as pessoas sabem é que vai haver cortes».



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