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Rússia insta Assad a entregar armas

kokas

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Set 27, 2006
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A Rússia exortou ontem o regime sírio a colocar as suas armas químicas sob custódia internacional para evitar um ataque militar norte-americano, no mesmo dia em que o presidente sírio, Bashar al-Assad, ameaçou que os EUA devem "preparar-se para tudo" se atacarem o seu país.

A proposta russa, avançada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, é vista como uma derradeira tentativa para travar um ataque norte-americano à Síria e foi já saudada pelo chefe da diplomacia síria, Walid al-Moualem. Horas antes, o secretário de Estado norte-americano John Kerry deixara entreaberta a possibilidade de evitar o recurso à força, ao admitir que os ataques poderiam ser travados se Assad "entregar todas as suas armas químicas à comunidade internacional até ao final da semana". "Mas ele nunca o fará e isso seria impraticável", acrescentou Kerry.

A ideia agrada igualmente ao secretário-geral da ONU, que admitiu pedir ao Conselho de Segurança para exigir formalmente a transferência do arsenal químico sírio para um "local seguro" onde possa ser destruído. Assad voltou, entretanto, a garantir, em entrevista à CBS, que "não existe qualquer prova" de que o seu regime usou armas químicas contra civis, e deixou ameaças veladas aos EUA e ao Ocidente. "Em caso de ataque [à Síria] devem preparar-se para tudo. As repercussões podem assumir várias formas, diretas e indiretas, incluindo o alastramento do terrorismo a toda a região", avisou.

O Congresso dos EUA começou ontem a debater o ataque à Síria, mas uma sondagem revelou que a proposta tem apoio reduzido, tanto no Senado, como na Câmara dos Representantes, o que poderá traduzir-se numa derrota embaraçosa para o presidente Obama.


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