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Alberto João Jardim diz que corte nas pensões é "indecente"

kokas

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Set 27, 2006
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O presidente do Governo Regional da Madeira, o social-democrata Alberto João Jardim, afirmou hoje que o corte nas pensões é "indecente" e reiterou a sua discordância com a política seguida pelo Executivo, de coligação PSD/CDS-PP.



"Acho que é indecente e vem confirmar duas coisas que eu tenho dito. Primeiro, discordo da política deste Governo, como toda a gente viu desde o princípio; e, segundo lugar, o país continua a cometer o erro de diminuir o poder de compra das pessoas, de reduzir a procura e de aumentar os seus encargos com as despesas sociais, porque quando as pessoas não têm dinheiro, aumenta os encargos sociais do Estado", afirmou Alberto João Jardim.




O chefe do executivo insular, que falava aos jornalistas depois de ter recebido na Quinta Vigia, sede da presidência, no Funchal, o novo responsável do Comando da GNR na Madeira, acrescentou: "Está errado sob a ótica económica e está errado sob a ótica social. É injusto".
As pensões do Estado inferiores a 600 euros e as pensões de sobrevivência inferiores a 419 euros vão ser poupadas aos cortes de 10% que o Governo pretende aplicar no início do próximo ano.
De acordo com a nova proposta de diploma de convergência dos regimes de aposentação da Caixa Geral de Aposentações e da Segurança Social, que o Ministério das Finanças enviou na segunda-feira aos sindicatos da função pública, os pensionistas que recebem menos que o valor do Indexante de apoios Sociais (IAS), 419,23 euros, não serão abrangidos pelos cortes.
O Governo estima que o diploma de convergência dos sistemas de pensões públicos e privados, hoje discutido com os sindicatos, garanta poupanças à Caixa Geral de Aposentações (CGA) em torno dos 700 milhões de euros.


dn
 
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