kokas
GF Ouro
- Entrou
- Set 27, 2006
- Mensagens
- 40,723
- Gostos Recebidos
- 3
A toxina encontrada no leite dos Açores retirado do mercado tinha níveis de concentração ligeiramente superiores aos permitidos pela União Europeia, mas só a ingestão diária continuada de milhares de litros por uma pessoa poderia ter impacto na saúde.
A explicação foi dada à agência Lusa pelo diretor dos Serviços de Veterinária da Direção Regional da Agricultura dos Açores, Hernâni Martins, que esclareceu que os estudos conhecidos referem que a aflatoxina M1 "apresenta alguns aspetos que são cancerinogéneos".
No entanto, acrescentou que, por exemplo, uma pessoa de 100 quilogramas teria de ingerir entre 5.000 e 200 mil litros de leite por dia, "durante muito tempo", para sentir efeitos semelhantes aos detetados em ratos submetidos a experiências de laboratório.
Assim, sublinhou que em causa, neste momento, nos Açores, estão "as exigências legais" no seio da União Europeia (UE), que estabeleceu um limite máximo de concentração daquela toxina que é, por exemplo, dez vezes inferior ao permitido pela lei nos Estados Unidos da América.
A UE adotou como limite máximo de concentração 0,05 µg/kg, "um limite legal" que é muito pequeno, afirmou o responsável, dizendo que os níveis detetados em leite produzido em S. Miguel são ligeiramente superiores (entre 0,07 µg/kg e 0,09 µg/kg).
"É mais um aspeto legal que propriamente de perigo para a saúde pública", afirmou.
dn
A explicação foi dada à agência Lusa pelo diretor dos Serviços de Veterinária da Direção Regional da Agricultura dos Açores, Hernâni Martins, que esclareceu que os estudos conhecidos referem que a aflatoxina M1 "apresenta alguns aspetos que são cancerinogéneos".
No entanto, acrescentou que, por exemplo, uma pessoa de 100 quilogramas teria de ingerir entre 5.000 e 200 mil litros de leite por dia, "durante muito tempo", para sentir efeitos semelhantes aos detetados em ratos submetidos a experiências de laboratório.
Assim, sublinhou que em causa, neste momento, nos Açores, estão "as exigências legais" no seio da União Europeia (UE), que estabeleceu um limite máximo de concentração daquela toxina que é, por exemplo, dez vezes inferior ao permitido pela lei nos Estados Unidos da América.
A UE adotou como limite máximo de concentração 0,05 µg/kg, "um limite legal" que é muito pequeno, afirmou o responsável, dizendo que os níveis detetados em leite produzido em S. Miguel são ligeiramente superiores (entre 0,07 µg/kg e 0,09 µg/kg).
"É mais um aspeto legal que propriamente de perigo para a saúde pública", afirmou.
dn