kokas
GF Ouro
- Entrou
- Set 27, 2006
- Mensagens
- 40,723
- Gostos Recebidos
- 3
Frei Hermano da Câmara achava que não havia espetáculo e não apareceu. Novo concerto, sem cachet, dará final feliz à história Uma ideia generosa – a de organizar um concerto beneficente para ajudar o Instituto Português de Oncologia (IPO) – teve, no sábado passado, um desfecho inesperado, quando Frei Hermano da Câmara não apareceu no Salão dos Bombeiros Voluntários da Trofa para cantar perante uma assistência expectante.
Fernando Costa, fadista amador e apaixonado pela música de Frei Hermano, andava a planear o espetáculo há um ano, altura em que soube do caso de uma menina internada no IPO do Porto. A família de Sara Marques Silva, de oito anos, procurava um dador de medula compatível com a criança, que sofria de cancro, e o fadista quis organizar um concerto para ela.
Frei Hermano disponibilizou-
-se para cantar gratuitamente, mas entre telefonemas nada foi escrito ou assinado. "Tudo não passou de um grande equívoco", diz Jorge Dinis, que agencia o Frei "por amizade". "Frei Hermano está sempre disponível para ajudar, pois tem consciência das dificuldades das pessoas, mas ninguém marca um concerto sem documentação", afirma.
Quando a menina faleceu, em dezembro de 2012, Fernando Costa continuou com o projeto, para entregar as verbas ao IPO. Mas, no dia previsto, com mil bilhetes disponíveis e centenas vendidos, em vez do Frei, cantou ele, devolvendo o dinheiro a quem o reclamou. Ontem, ao saber do imbróglio, Frei Hermano da Câmara disponibilizou-se para realizar novo concerto, sem cobrar cachet. Desta vez, e como manda a lei, com contrato assinado.
cm