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GF Ouro
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Armindo Castro, de 27 anos, ficou em silêncio no julgamento. O estudante de criminologia é acusado de ter asfixiado idosa até à morte no dia de anos
Manteve-se em silêncio na primeira sessão do julgamento, ontem no Tribunal de Vila Nova de Famalicão, o estudante de criminologia, de 27 anos, acusado de ter asfixiado a tia, de 73, até à morte, em março do ano passado, numa luta de heranças. Armindo Castro vai manter-
-se calado, pelo menos até à realização de uma perícia psicológica requerida pela defesa e que já foi autorizada pelos juízes.
Armindo Castro entrou descontraído no tribunal. Sorriu para alguns amigos que o apoiaram e olhou de frente para as duas filhas da mulher que está acusado de ter assassinado.
Mas o jovem, que está em prisão preventiva, não disse uma única palavra sobre o que aconteceu em casa de Odete Castro, em Joane, na noite de 29 de março do ano passado, precisamente no dia em que a tia completava 73 anos e em que terá sido asfixiada até perder a vida.
A vizinha de Odete que encontrou o cadáver a 12 de abril, 14 dias depois da morte, contou ao coletivo ter visto o corpo no chão da sala. "Acendi a luz e vi um braço estendido já muito negro", descreveu Isabel Silva, impressionada, recordando que chamou logo a GNR.
Um inspetor da PJ do Porto contou em tribunal que Armindo confessou integralmente o crime e que participou "de livre vontade" na reconstituição do homicídio. "Na reconstituição, o senhor Armindo referiu pormenores que evidenciaram estar no domínio completo do conhecimento dos factos", vincou.
As duas filhas de Odete Castro, que há vários anos estava divorciada, não contactavam com a mãe desde 2007 devido a "divergências de feitio". As duas mulheres, que se constituíram assistentes no processo e reclamam uma indemnização de 40 mil euros, disseram também não conhecer o primo que está acusado de ter matado a sua mãe.
dn
