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Dinheiro ajudava na fuga de padre

kokas

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Set 27, 2006
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Juiz aplicou prisão domiciliária ao vice-reitor do Seminário Menor do Fundão, pois acreditava que este teria poupança suficiente para escapar do País.O padre Luís Miguel Mendes – que começa a ser julgado no dia 19 por abusos a seis menores – arrecadou ao longo do tempo uma poupança considerável. Por mês ganhava pelo menos 1200 euros e a maior parte das despesas eram pagas pela igreja. O juiz de instrução decidiu aplicar a prisão domiciliária ao vice-reitor do Seminário Menor do Fundão por acreditar que o dinheiro que possuía iria facilitar muito uma possível fuga. O padre está detido desde 8 de dezembro do ano passado. Luís Miguel Mendes, de 37 anos, tem ainda uma irmã a viver na Suíça. O magistrado acreditava que com a ajuda da família e com o dinheiro que já tinha em sua posse, isso lhe iria permitir levar uma vida sem preocupações durante algum tempo e que o vice-reitor podia escapar à justiça.

Além do perigo de fuga, o magistrado não teve dúvidas de que o padre Luís Miguel Mendes iria, em liberdade, continuar a abusar de crianças. O relatório psiquiátrico feito ao arguido confirma tal facto. O perito que avaliou o vice-reitor do Seminário Menor do Fundão disse mesmo que Luís Mendes não pode estar em contacto com jovens.

O juiz acreditava que este poderia vir a destruir provas fundamentais para a investigação. Dias antes de ser preso, o padre chegou a tentar silenciar testemunhas.

Atualmente o sacerdote está na Casa de Ação Católica, que pertence à Diocese da Guarda. O vice-reitor do Seminário Menor tem tido, desde o primeiro momento, o apoio dos pais e dos amigos, que o continuam a visitar com bastante frequência.

Cinco das vítimas têm entre 13 e 15 anos e foram abusadas durante o ano passado no Seminário. Um sexto jovem tem atualmente 20 anos e foi abusado em 2007. Tinha 15 anos.



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