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GF Ouro
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Caso de morte de jovem espancado à porta de bar. Arguido está no Reino Unido e não terá sido notificado do julgamento."Que justiça é esta? Pedi que o homem que matou o meu filho ficasse em prisão preventiva, mas o Tribunal de Albufeira respondeu que não era preciso porque não havia perigo de fuga. E agora nem sequer o conseguem notificar?". Para Helena Salvador, mãe de Ricardo Teixeira, de 23 anos, que morreu depois de ter sido agredido por um segurança na rua dos bares da Oura, o segundo adiamento, ontem, do julgamento, é "inadmissível".
Os factos remontam à madrugada de 7 de julho de 2011, quando a vítima foi agredida, à cotovelada, na cara, pelo segurança britânico John Hodgson, à saída do bar Matt’s. Com a pancada, Ricardo tombou pelas escadas e sofreu um traumatismo crânio encefálico. Tal como o CM noticiou, nunca mais recuperou: entrou em morte cerebral e o óbito foi declarado uma semana depois, no Hospital de Faro.
O segurança, agora com 23 anos, que responde pelo crime de ofensa à integridade física grave qualificada, agravada pelo resultado, abandonou Albufeira logo a seguir ao crime.
As imagens da agressão foram captadas pelas câmaras de videovigilância de um bar da Oura e John Hodgson foi identificado e constituído arguido pelo crime. Encontra-se em liberdade, com Termo de Identidade e Residência, no Reino Unido.
O Tribunal de Albufeira enviou cartas rogatórias às autoridades britânicas para notificar o arguido do início do julgamento, mas até ontem ainda não tinha obtido resposta - e Hodgson não compareceu -, o que determinou o adiamento do caso para o dia 24 de abril do próximo ano.
Fernando Cabrita, advogado da família da vítima, admite que o caso se possa "arrastar".
cm