kokas
GF Ouro
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Kate McCann esteve perto de cometer suicídio. O psicólogo Alan Pike, que ajuda a família McCann desde 2007, disse anteontem em tribunal que ela tinha "pensamentos negros". Os McCann exigem uma indemnização de 1,2 milhões de euros a Gonçalo Amaral por danos causados pela publicação do livro ‘A Verdade da Mentira’, no qual o ex-inspetor da PJ defende que Madeleine morreu.
Kate contou ao psicólogo que estava tão devastada pelo livro de Gonçalo Amaral que "não conseguia suportar os dias com o pânico e a angústia que sentia".
"Kate pensou em não ficar mais por cá. Ela referiu que matar-se era uma opção para o fim do trauma. Deduzi que era um indicador de como ela se sentia, em vez de algo que ela tencionava fazer. Kate não estava bem e partilhava muitos pensamentos negros", disse Alan Pike, lembrando que Kate passou dias a chorar pela injustiça feita a Madeleine pelas pessoas que a deveriam estar a ajudar.
Ontem, depôs ainda o primo de Kate, Michael Bright, que até 2010 fazia a monitorização de páginas de internet e e-mails relativos ao desaparecimento de Madeleine. Contou que em alguns fóruns havia várias publicações a incitar ao rapto dos gémeos, Sean e Amelie, atualmente com oito anos, irmãos mais novos de Maddie. Michael contou a Gerry e foi denunciar as ameaças à polícia de Leicester, no Reino Unido. Mas não sabe se foi feita alguma coisa. Descreveu, também, o sofrimento do casal quando soube da transmissão do documentário na TVI. "Foi horrível", disse.
Madeleine McCann desapareceu a 3 de maio de 2007, de um aldeamento turístico na Praia da Luz, no Algarve, onde passava férias com a família.
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