kokas
GF Ouro
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Imigrantes pagavam 10 euros ao proprietário do estabelecimento para acederem ao andar de cima, onde mantinham relações sexuais com clientes O dono de um bar em Mirandela alugava os quartos que possuía no 1º andar do estabelecimento a imigrantes ilegais, que ali mantinham relações sexuais com clientes. As prostitutas cobravam 35 euros por cada relação, sendo que davam 10 ao proprietário, de 56 anos, cada vez que precisavam de utilizar o espaço. O homem foi julgado e condenado a uma pena de 18 meses. A Relação do Porto agravou agora a condenação suspensa para dois anos e três meses.
Na base do agravamento da pena está o facto de o s juízes desembargadores terem entendido que o arguido deveria ser condenado não só pelo crime de lenocínio, mas também por auxílio à imigração ilegal.
O estabelecimento, localizado em Vale de Madeiros, começou a funcionar como bar de alterne a partir de 2008. Aparentemente funcionava como um bar normal, mas dispunha de uma sala onde se encontravam as imigrantes ilegais. Quem desejasse aceder àquela divisão tinha um consumo mínimo de cinco euros. Nas salas, os clientes escolhiam então a mulher com quem iriam manter relações sexuais. Subiam para o primeiro andar - onde se situavam alguns quartos – as imigrantes exigiam o dinheiro ainda junto à porta de entrada. Não podiam permanecer no quarto mais de 30 minutos.
O dono do bar ficava então com 10 euros e as mulheres com 25. O arguido recebia também uma percentagem do valor das bebidas que os clientes ofereciam às imigrantes. O bar fechou em julho de 2010.
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