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GF Ouro
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O Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa enviou para a Junta de Freguesia de Alcântara o despacho em que acusa Jorge Nuno de Sá, atual assessor da Junta, do crime de peculato. Segundo o MP, Jorge Nuno de Sá, nº 2 da lista do PSD à freguesia nas eleições de domingo, ter-se-á apropriado de 13 mil euros. O dinheiro seria proveniente de pagamentos dos pais dos alunos de duas escolas de Alcântara para apoio social.
A acusação, desencadeada por uma queixa da Junta contra incertos, em 2011, diz que Jorge Nuno terá instruído funcionários a entregar-lhe um total de 18 mil euros, dos quais só existem comprovativos de despesas e de depósitos de 5 mil euros.
Jorge Nuno de Sá desmente tudo: "É uma acusação fantasiosa, que nasceu de factos falsos, plantados por um eleito do Bloco de Esquerda no Executivo". "O ‘timing’ em que é divulgada esta acusação é muito curioso", acrescenta Jorge Nuno, que denuncia "a balbúrdia que existia na Junta" antes do atual executivo, dizendo estar a ser incriminado por "funcionários ligados a sindicatos".
Isabel Leal Faria, presidente da Junta e candidata à reeleição, garante que mantém "absoluta confiança" no seu nº 2. A autarca diz ao CM que a acusação tem incorreções e conta que, há poucos dias, foi encontrado num caixote um envelope com 7 mil euros, que diz serem referentes ao projeto social em causa.
cm