kokas
GF Ouro
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Francisco Alves, o violador de 47 anos que cumpria os últimos meses da pena em prisão domiciliária em casa da ex-companheira, na Guarda, pediu autorização para ir ao médico, mas foi ao banco levantar dinheiro e fugiu. Está a monte há duas semanas.
Em entrevista à SIC, o fugitivo, condenado a oito anos de prisão por ter violado a própria mãe, garantiu que está fora do País e que só se entrega às autoridades se conseguir falar com a ex-namorada, 34 anos mais velha. Negou que a tivesse maltratado e, impedido de a contactar, aproveitou para assumir a culpa e mostrar arrependimento.
Angustiada com a separação, Laurentina Cardoso, de 81 anos, foi levada para casa de um dos filhos no Porto. Mudou de número de telemóvel e as poucas chamadas que recebe são da família mais próxima. Uma das filhas recusou-se ontem a prestar declarações ao CM.
A polémica gerou mal-estar no grupo de voluntários ligado à Diocese da Guarda que presta serviços na prisão da cidade. Foi lá que a octogenária conheceu o ex-namorado. Famoso entre os reclusos por ser culto e astuto, Francisco Alves conquistou desde cedo a confiança da voluntária ao falar de religião. Profundamente católica, viúva e a viver sozinha, resistiu aos avisos da família e amigos e acreditou no amor que ele lhe confessou.
A relação oficializada ainda na cadeia – que nunca mereceu o apoio dos filhos – foi decisiva para que o Tribunal de Execução de Penas de Coimbra permitisse o cumprimento dos últimos meses da pena na casa da ex-companheira, com vigilância eletrónica. Viviam juntos desde março. "Foi quando ele se revelou um indivíduo perigoso", contou uma amiga, que não acredita na "bondade" das declarações do fugitivo. Após ter sido agredida, a idosa comunicou à Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais que não aceitava viver mais com ele.
cm
Em entrevista à SIC, o fugitivo, condenado a oito anos de prisão por ter violado a própria mãe, garantiu que está fora do País e que só se entrega às autoridades se conseguir falar com a ex-namorada, 34 anos mais velha. Negou que a tivesse maltratado e, impedido de a contactar, aproveitou para assumir a culpa e mostrar arrependimento.
Angustiada com a separação, Laurentina Cardoso, de 81 anos, foi levada para casa de um dos filhos no Porto. Mudou de número de telemóvel e as poucas chamadas que recebe são da família mais próxima. Uma das filhas recusou-se ontem a prestar declarações ao CM.
A polémica gerou mal-estar no grupo de voluntários ligado à Diocese da Guarda que presta serviços na prisão da cidade. Foi lá que a octogenária conheceu o ex-namorado. Famoso entre os reclusos por ser culto e astuto, Francisco Alves conquistou desde cedo a confiança da voluntária ao falar de religião. Profundamente católica, viúva e a viver sozinha, resistiu aos avisos da família e amigos e acreditou no amor que ele lhe confessou.
A relação oficializada ainda na cadeia – que nunca mereceu o apoio dos filhos – foi decisiva para que o Tribunal de Execução de Penas de Coimbra permitisse o cumprimento dos últimos meses da pena na casa da ex-companheira, com vigilância eletrónica. Viviam juntos desde março. "Foi quando ele se revelou um indivíduo perigoso", contou uma amiga, que não acredita na "bondade" das declarações do fugitivo. Após ter sido agredida, a idosa comunicou à Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais que não aceitava viver mais com ele.
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