zuma
GF Prata
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Amalur Mendizabal, senadora do grupo basco Amaiur, ficou ferida durante os incidentes que ocorreram na noite de segunda-feira em Hernani (País Basco), quando as autoridades realizavam uma rusga na sede da organização Herrira, informou a coligação.
A rusga fez parte de uma ampla operação iniciada na manhã de segunda-feira contra a organização Herrira, de apoio a presos da ETA, que resultado na detenção de 18 pessoas e suscitou protestos de dezenas de pessoas à porta da sede em Hernani.
Segundo informou a coligação Amaiur a senador teve que receber tratamento hospitalar incluindo oito pontos por um golpe que recebeu durante uma de duas cargas policiais contra os manifestantes.
Testemunhas citadas pela agência noticiosa Efe referem pelo menos duas cargas policiais contra manifestantes que se concentraram nas ruas em torno à sede da organização, que o ministro do Interior definiu como “um tentáculo da ETA”.
Alguns dos manifestantes terão insultado os agentes policiais lançando objetos durante vários minutos antes das cargas.
Os detidos na segunda-feira são acusados de integração na ETA e de enaltecimento e financiamento do terrorismo, segundo fontes jurídicas. Deverão ser apresentados a um juiz nos próximos dias.
O ministro do Interior, Jorge Fernández Díaz, afirmou que os detidos são membros de uma organização que "é sucessora das ilegais Gestoras Pró Amnistia e Askatasuna".
Díaz insistiu que o Governo quer deixar uma mensagem "clara" de que "não vai negociar com a ETA" e que vai continuar a atuar até que "a ETA se dissolva e deixe de ser o que tem sido durante tantos anos, um pesadelo para os bascos, navarros e o conjunto dos espanhóis".
"O Estado de direito não está suspenso e o Governo não deixa de fazer tudo o que tem que fazer para conseguir a dissolução da ETA. Não basta o fim definitivo da sua atividade terrorista. Ao fim da sua atividade terrorista deve seguir-se a dissolução", explicou.
Durante a operação foi ordenado o fecho de 32 perfis na rede social Twitter e 125 no Facebook e ainda o bloqueio a 38 páginas na Internet, tendo sido bloqueadas também as contas bancárias usadas pela Herrira.
A operação foi ordenada pelo tribunal central de instrução 6 da Audiência Nacional, dirigido pelo magistrado Eloy Velasco.
A organização Herrira substituiu a Gestoras Pró Amnistia e a Askatasuna, ambas ilegalizadas depois de ser considerado pelos tribunais que davam apoio aos presos da ETA seguindo ordens diretas da organização terrorista.
O porta-voz do Governo basco, Josu Erkoreka, considerou a operação policial "uma má notícia e um passo atrás" que "recorda o passado".
Para Erkoreka a sociedade basca "não compreende" as detenções de membros da Herrira nem as rusgas, porque o que espera, no momento atual, "são passos adiante".
Nesse sentido, o porta-voz exigiu à ETA que "sem demora" se dissolva e entregue as armas, reclamando em paralelo "aos poderes centrais do Estado" que atuem com "responsabilidade", com "olhos postos na paz".
Fonte: NM
A rusga fez parte de uma ampla operação iniciada na manhã de segunda-feira contra a organização Herrira, de apoio a presos da ETA, que resultado na detenção de 18 pessoas e suscitou protestos de dezenas de pessoas à porta da sede em Hernani.
Segundo informou a coligação Amaiur a senador teve que receber tratamento hospitalar incluindo oito pontos por um golpe que recebeu durante uma de duas cargas policiais contra os manifestantes.
Testemunhas citadas pela agência noticiosa Efe referem pelo menos duas cargas policiais contra manifestantes que se concentraram nas ruas em torno à sede da organização, que o ministro do Interior definiu como “um tentáculo da ETA”.
Alguns dos manifestantes terão insultado os agentes policiais lançando objetos durante vários minutos antes das cargas.
Os detidos na segunda-feira são acusados de integração na ETA e de enaltecimento e financiamento do terrorismo, segundo fontes jurídicas. Deverão ser apresentados a um juiz nos próximos dias.
O ministro do Interior, Jorge Fernández Díaz, afirmou que os detidos são membros de uma organização que "é sucessora das ilegais Gestoras Pró Amnistia e Askatasuna".
Díaz insistiu que o Governo quer deixar uma mensagem "clara" de que "não vai negociar com a ETA" e que vai continuar a atuar até que "a ETA se dissolva e deixe de ser o que tem sido durante tantos anos, um pesadelo para os bascos, navarros e o conjunto dos espanhóis".
"O Estado de direito não está suspenso e o Governo não deixa de fazer tudo o que tem que fazer para conseguir a dissolução da ETA. Não basta o fim definitivo da sua atividade terrorista. Ao fim da sua atividade terrorista deve seguir-se a dissolução", explicou.
Durante a operação foi ordenado o fecho de 32 perfis na rede social Twitter e 125 no Facebook e ainda o bloqueio a 38 páginas na Internet, tendo sido bloqueadas também as contas bancárias usadas pela Herrira.
A operação foi ordenada pelo tribunal central de instrução 6 da Audiência Nacional, dirigido pelo magistrado Eloy Velasco.
A organização Herrira substituiu a Gestoras Pró Amnistia e a Askatasuna, ambas ilegalizadas depois de ser considerado pelos tribunais que davam apoio aos presos da ETA seguindo ordens diretas da organização terrorista.
O porta-voz do Governo basco, Josu Erkoreka, considerou a operação policial "uma má notícia e um passo atrás" que "recorda o passado".
Para Erkoreka a sociedade basca "não compreende" as detenções de membros da Herrira nem as rusgas, porque o que espera, no momento atual, "são passos adiante".
Nesse sentido, o porta-voz exigiu à ETA que "sem demora" se dissolva e entregue as armas, reclamando em paralelo "aos poderes centrais do Estado" que atuem com "responsabilidade", com "olhos postos na paz".
Fonte: NM