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GF Ouro
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Quinze portugueses a viver no Foyer de Muehlenbach, a maior residência no Luxemburgo para estrangeiros com dificuldades económicas, vão ter de sair até 1 de janeiro de 2014, denunciou a Associação de Apoio aos Trabalhadores Imigrantes.
Os trabalhadores foram notificados por carta pelo Gabinete Luxemburguês de Acolhimento e Integração (OLAI, na sigla em francês) para deixarem aquela residência social "no prazo de três meses". Um prazo que a Associação de Apoio aos Trabalhadores Imigrantes (ASTI) considera "demasiado curto", denunciando ainda "situações de vulnerabilidade" entre os trabalhadores despejados.
"O OLAI está a pôr à porta pessoas que estão em situação vulnerável", disse o porta-voz da associação, Sérgio Ferreira, durante uma reunião de informação com os portugueses que vivem no Foyer, ao final da tarde de quarta-feira.
"Há pelo menos dois casos que estão em invalidez ou com deficiência reconhecida, e que têm por isso rendimentos muito baixos, na ordem dos 1.500 euros. Para esses é ainda mais complicado, porque não têm contrato de trabalho, que é necessário para conseguir um contrato de arrendamento. E há um que está com contrato a termo, e nenhum proprietário arrenda a quem quer que seja que esteja nessa situação precária", disse à Lusa Sérgio Ferreira.
A associação vai questionar o OLAI e o ministro da Família e da Integração, que tutela aquele órgão, sobre o despejo dos 15 portugueses, que considera "grave" e "sem critério".
"Há aqui várias situações que consideramos graves. O facto de o prazo ser curto, de ser em pleno inverno, e de o OLAI não ter tido em conta a situação de cada um deles, e não haver por isso nenhum critério", disse Sérgio Ferreira.
jn
Os trabalhadores foram notificados por carta pelo Gabinete Luxemburguês de Acolhimento e Integração (OLAI, na sigla em francês) para deixarem aquela residência social "no prazo de três meses". Um prazo que a Associação de Apoio aos Trabalhadores Imigrantes (ASTI) considera "demasiado curto", denunciando ainda "situações de vulnerabilidade" entre os trabalhadores despejados.
"O OLAI está a pôr à porta pessoas que estão em situação vulnerável", disse o porta-voz da associação, Sérgio Ferreira, durante uma reunião de informação com os portugueses que vivem no Foyer, ao final da tarde de quarta-feira.
"Há pelo menos dois casos que estão em invalidez ou com deficiência reconhecida, e que têm por isso rendimentos muito baixos, na ordem dos 1.500 euros. Para esses é ainda mais complicado, porque não têm contrato de trabalho, que é necessário para conseguir um contrato de arrendamento. E há um que está com contrato a termo, e nenhum proprietário arrenda a quem quer que seja que esteja nessa situação precária", disse à Lusa Sérgio Ferreira.
A associação vai questionar o OLAI e o ministro da Família e da Integração, que tutela aquele órgão, sobre o despejo dos 15 portugueses, que considera "grave" e "sem critério".
"Há aqui várias situações que consideramos graves. O facto de o prazo ser curto, de ser em pleno inverno, e de o OLAI não ter tido em conta a situação de cada um deles, e não haver por isso nenhum critério", disse Sérgio Ferreira.
jn