zuma
GF Prata
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A coordenadora da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, Ana Avoila, disse hoje que o plano de cortes do Governo vai empobrecer mais os portugueses, pelo que poderá ser adotada uma greve em novembro.
“Tudo aquilo que pode ontem [na quinta-feira] ter parecido que suaviza [a situação], não suaviza nada”, afirmou a sindicalista, em declarações à agência Lusa.
“Aquele anúncio pareceu-me muito claro: cortes que ainda vão empobrecer mais as pessoas e criar piores condições de vida no nosso país”, referiu.
Na quinta-feira, o vice-primeiro-ministro, a ministra das Finanças e o secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro apresentaram as conclusões dos oitavo e nono exames regulares ao cumprimento do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF), tendo Paulo Portas garantido que “em nenhuma circunstância se está perante um novo pacote de austeridade”.
Segundo o vice-primeiro-ministro, o Governo preferiu concentrar-se em “pequenas e médias poupanças”, e anunciou que ficou definitivamente afastada a chamada ‘TSU dos pensionistas.
O Governo referiu também que a ‘troika’ não aceitou flexibilizar o défice para 2014, que se mantém assim nos 4%, e que se vão manter as medidas anunciadas em maio pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, que na altura afirmou que pretendia cortar quase 4,8 mil milhões de euros na despesa pública até 2014. Para 2014, mantém-se igualmente a sobretaxa de 3,5% em sede de IRS.
“Não é nada que não estivéssemos à espera, vêm aí cortes profundos nos salários e nas pensões que já estão em projeto de lei”, adiantou Ana Avoila, lembrando que ainda se espera pela decisão do Tribunal Constitucional sobre o novo horário de trabalho da Função Pública e que continuam em cima da mesa os problemas de rescisões e dos despedimentos com mobilidade.
“São questões que o Governo se prepara, neste Orçamento do Estado para 2014, para pôr em prática”, defendeu.
Apesar de considerar que os cortes já anunciados se irão manter, a coordenadora da Frente Comum sublinhou que se continua a desconhecer “a dimensão dos cortes” e a forma “como vão ser feitos”.
“O que digo é que o que eu ontem ouvi não vem amenizar em nada as nossas preocupações para 2014”, acrescentou.
Por isso, a Frente Comum quer avançar com novas formas de luta, sendo que hoje irá discutir a possibilidade de avançar com uma greve em novembro, concluiu.
Fonte: NM
“Tudo aquilo que pode ontem [na quinta-feira] ter parecido que suaviza [a situação], não suaviza nada”, afirmou a sindicalista, em declarações à agência Lusa.
“Aquele anúncio pareceu-me muito claro: cortes que ainda vão empobrecer mais as pessoas e criar piores condições de vida no nosso país”, referiu.
Na quinta-feira, o vice-primeiro-ministro, a ministra das Finanças e o secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro apresentaram as conclusões dos oitavo e nono exames regulares ao cumprimento do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF), tendo Paulo Portas garantido que “em nenhuma circunstância se está perante um novo pacote de austeridade”.
Segundo o vice-primeiro-ministro, o Governo preferiu concentrar-se em “pequenas e médias poupanças”, e anunciou que ficou definitivamente afastada a chamada ‘TSU dos pensionistas.
O Governo referiu também que a ‘troika’ não aceitou flexibilizar o défice para 2014, que se mantém assim nos 4%, e que se vão manter as medidas anunciadas em maio pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, que na altura afirmou que pretendia cortar quase 4,8 mil milhões de euros na despesa pública até 2014. Para 2014, mantém-se igualmente a sobretaxa de 3,5% em sede de IRS.
“Não é nada que não estivéssemos à espera, vêm aí cortes profundos nos salários e nas pensões que já estão em projeto de lei”, adiantou Ana Avoila, lembrando que ainda se espera pela decisão do Tribunal Constitucional sobre o novo horário de trabalho da Função Pública e que continuam em cima da mesa os problemas de rescisões e dos despedimentos com mobilidade.
“São questões que o Governo se prepara, neste Orçamento do Estado para 2014, para pôr em prática”, defendeu.
Apesar de considerar que os cortes já anunciados se irão manter, a coordenadora da Frente Comum sublinhou que se continua a desconhecer “a dimensão dos cortes” e a forma “como vão ser feitos”.
“O que digo é que o que eu ontem ouvi não vem amenizar em nada as nossas preocupações para 2014”, acrescentou.
Por isso, a Frente Comum quer avançar com novas formas de luta, sendo que hoje irá discutir a possibilidade de avançar com uma greve em novembro, concluiu.
Fonte: NM