zuma
GF Prata
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Os economistas parecem discordar das declarações do Presidente da República sobre a dívida portuguesa. “Falar em masoquismo é completamente despropositado”, afirma ao Público um especialista, enquanto outro diz mesmo que a opinião do chefe de Estado sobre a dívida ser sustentável é um “erro”.
“Surpreende-me que em Portugal existam analistas e até políticos que digam que a dívida pública não é sustentável”, declarou ontem Cavaco Silva, na Suécia, acrescentando que tal atitude só pode ser descrita como “masoquismo”. No entanto os economistas parecem discordar da opinião do Presidente.
“É compreensível que o Presidente faça desta declaração, mas falar de masoquismo é completamente despropositado”, comenta o professor catedrático do ISEG Paulo Trigo Pereira.
A mesma opinião tem Pedro Lains, investigador e coordenador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, que ainda acrescenta: “Afirmar que a dívida portuguesa é sustentável tal como está neste momento é um erro”.
Trigo Pereira admite que “as palavras do Presidente são uma declaração política para acalmar os mercados que, no entanto, são indiferentes às declarações do Presidente da República ou dos comentadores”.
Para este economistas, “os mercados analisam dados, os estados de alma só afectam marginalmente os mercados”.
Fonte: NM
“Surpreende-me que em Portugal existam analistas e até políticos que digam que a dívida pública não é sustentável”, declarou ontem Cavaco Silva, na Suécia, acrescentando que tal atitude só pode ser descrita como “masoquismo”. No entanto os economistas parecem discordar da opinião do Presidente.
“É compreensível que o Presidente faça desta declaração, mas falar de masoquismo é completamente despropositado”, comenta o professor catedrático do ISEG Paulo Trigo Pereira.
A mesma opinião tem Pedro Lains, investigador e coordenador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, que ainda acrescenta: “Afirmar que a dívida portuguesa é sustentável tal como está neste momento é um erro”.
Trigo Pereira admite que “as palavras do Presidente são uma declaração política para acalmar os mercados que, no entanto, são indiferentes às declarações do Presidente da República ou dos comentadores”.
Para este economistas, “os mercados analisam dados, os estados de alma só afectam marginalmente os mercados”.
Fonte: NM