kokas
GF Ouro
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Maria Vieira, de 72 anos, atravessava na passadeira para ir ao hipermercado, enquanto o marido seguia logo atrás. Foi colhida por uma carrinha e projetada "Eu disse ‘Não vás’, mas a minha mulher respondeu que estava na passadeira e continuou. Quando ela já ia a meio, percebi que uma carrinha não ia parar. Pensei logo: ‘Ai que me mataste a minha mulher’". A descrição é de Joaquim Coelho, de 75 anos, que viu a esposa, Maria Vieira, de 72, morrer atropelada na passadeira, ontem à tarde, na rua Fonseca Dias, em Valongo.
Tudo aconteceu pelas 15h00 numa artéria que é local frequente de acidentes. O casal de reformados, residente em Campo, Valongo, estava a passear na cidade. "Vínhamos no passeio e ela queria ir ao Minipreço. Ao mesmo tempo que ela disse que ia atravessar, já estava a meio do caminho e eu no passeio. A carrinha bate, ouço um estrondo, ela é projetada e o condutor ainda se desviou, caso contrário passava por cima dela", acrescentou o marido.
Uma ambulância dos Bombeiros de Valongo que ia a passar permitiu uma primeira ajuda à mulher. A carrinha, que seguia numa reta e no sentido Valongo Campo da rua que também é EN15, parou cerca de 20 metros à frente. Apesar do socorro rápido e das tentativas de reanimação, o óbito foi declarado no próprio local.
"Ele não chegou a travar. Nós costumávamos vir cá e atravessar sempre nas passadeiras. As pessoas é que não têm consciência do que fazem nas estradas", lamentou Joaquim Coelho. Dezenas de populares acorreram ao local. "Há sempre atropelamentos aqui. Devia existir uma lomba", apontou uma moradora. No acidente, estiveram ainda o INEM e a PSP.
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