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Voleibol Sp. Espinho à deriva estreia-se com derrota

delfimsilva

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Bloco do Sp. Espinho não consegue travar ataque da equipa da Barrinha.


A situação delicada que vive o Sp. Espinho, traduzida, entre outras coisas, na impossibilidade de inscrever jogadores estrangeiros devido ao plano de reestruturação a que está obrigado, levou a que, com alguma naturalidade, a equipa recordista de títulos (18) se tenha estreado com uma derrota no Campeonato de 2013/14. Os tigres perderam mesmo em casa diante do vizinho Esmoriz, por 2-3, com os parciais de 22-25, 25-18, 25-23, 23-25 e 10-15.

Foi pois um jogo sofrível para os espinhenses, com o desempenho dos atletas a ficar também aquém do esperado. Sofrível até porque a partida foi decidida na “negra”, com a equipa da Barrinha a empenhar-se mais e melhor no bloco, chamando a si uma justa vitória.

Os tigres deram uma pálida imagem do que podem e devem fazer. Sem poderem utilizar os estrangeiros contratados – já estão em Portugal –, fizeram um jogo animicamente pobre e sem capacidade para se superiorizarem ao adversário. Ao invés, o Esmoriz soube aproveitar e bem a fragilidade dos tigres, e foi com mérito que somou dois pontos, contra 1 do Sp. Espinho.

Reação

No final do jogo, o treinador e o capitão dos tigres deram conta do ambiente pesado que se vive na equipa, apelando também a que os dirigentes deem a cara.

“Estamos a viver uma situação surrealista. O diretor da secção, José Manuel Ribeiro, está desaparecido e não podemos alinhar com os jogadores estrangeiros, que atravessam uma situação de verdadeira indefinição profissional e humana”, começou por dizer Hugo Silva, o técnico que deixou o Vilacondense para treinar os espinhenses. “Assim, será impossível repetir as temporadas anteriores. Limitamo-nos, agora, a lutar para não descer de divisão.” Depois, veio o apelo, com críticas à mistura. “Esperamos que alguém nos clarifique a situação surrealista em que vivemos, até para definir o que fazer no futuro mais próximo. Quando o barco naufragar, os primeiros a abandoná-lo serão os ratos. No clube, parece ser isto que está acontecer.”

O capitão Miguel Maia, esse, lembrou a história do clube. “O palmarés do Sp. Espinho não é compatível com aquilo a que estamos a assistir, mas teremos de viver com a realidade. Quiçá teremos de nos adaptar e lutar contra as adversidades. O resultado do jogo reflete a interrogação quanto ao futuro.”

Já o técnico do Esmoriz, Nuno Soares, não quis comentar a situação dos tigres. Sobre o jogo, disse ter sido “equilibrado”. “Mas fomos superiores na reta final. A vitória é justa face ao empenhamento dos meus jovens jogadores, embora nos tenhamos apresentado desfalcados.”



lusa
 
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