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Cirurgia deixou jovem quase cego

kokas

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Set 27, 2006
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Eduardo pagou dois mil euros para tratar deficiências com laser Lasik, mas ia ficando cego. Hospital Cuf Infante Santo nega caso de negligência
A Ordem dos Médicos abriu um processo disciplinar a um oftalmologista do Hospital Cuf Infante Santo, em Lisboa, na sequência da queixa apresentada por um doente. O paciente, de 25 anos, acusa o médico de negligência e erro médico por deixá-lo quase cego do olho direito e de ficar a ver mal do esquerdo, após duas cirurgias. A família vai recorrer para a Justiça.
Eduardo Branco, residente em Corroios, Seixal, conta ao CM que ficou com 10% da visão no olho direito e 80% no esquerdo, após as cirurgias efetuadas em setembro e outubro de 2010, e pelas quais pagou dois mil euros. "Cheguei a pensar no suicídio devido ao pesadelo por que passei", desabafa o jovem, acrescentando que quis fazer a cirurgia para tratar a hipermetropia (dificuldade em ver perto), estrabismo (perda do paralelismo entre os olhos) e falta de acomodação visual. "Antes, usava óculos", explica, acrescentando que logo após as cirurgias não conseguia ver nem ler legendas na televisão, tendo passado a ver a forma dos objetos alterada, além de ter dupla visão. "Não conseguia ver o que tinha no prato para comer, não podia conduzir, não podia fazer nada", relata o jovem.
José Branco, pai de Eduardo, salienta que o médico fez a cirurgia com o laser Lasik, um procedimento que altera a forma da córnea, mas que não terá avisado dos riscos associados a este tipo de cirurgia nem avisado que Eduardo não "reunia os critérios" para se candidatar a esse tratamento. O médico "nunca quis explicar porque é que fiquei a ver pior após as cirurgias", refere Eduardo. Em 2011 e 2012, o jovem contactou várias vezes o oftalmologista, para que lhe disponibilizasse as lentes necessárias para poder recuperar a visão, mas como não teve resposta, avançou com as queixas.



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