zuma
GF Prata
- Entrou
- Set 26, 2006
- Mensagens
- 460
- Gostos Recebidos
- 0
Cerca de 362 crianças do Níger com menos de cinco anos morreram devido a malnutrição entre janeiro e setembro deste ano na região de Zinder (centro-leste), onde esta situação se tornou endémica, referiu hoje um gabinete local da ONU.
“Segundo o último relatório da situação epidemiológica na região de Zinder foram registados entre 1 de janeiro e 23 de setembro 79.087 casos de malnutrição aguda severa, incluindo a morte de 362 crianças com menos de cinco anos”, precisa a nota do Gabinete de Assuntos Humanitários da ONU (OCHA) em Niamey, a capital.
Perto de 90% das mortes foram recenseadas na cidade de Zinder e em Magaria e Mirruah, duas outras localidades da região nigerina do Zinder, onde vivem cerca de dois milhões de pessoas, acrescenta o relatório.
Próximo da Nigéria, Zinder, a segunda região mais populosa do Níger, é regularmente atingida por severas crises alimentares e que afetam sobretudo mulheres e crianças.
A malnutrição, moderada ou aguda, está presente nas oito regiões do Níger, um Estado desértico e pobre, frequentemente confrontado com crises alimentares devido aos persistentes períodos de seca.
Desde o início de 2013, a ONG Médicos sem fronteiras (MSF) disse ter detetado um “agravamento” da malnutrição em diversos dos seus projetos neste país, em comparação com o mesmo período de 2012.
Um inquérito nacional conduzido em junho no Níger regista no entanto um decréscimo “de 14,8% em 2012 para 13,3% em 2013” da malnutrição aguda nas crianças com menos de cinco anos, mesmo que permaneça “abaixo do nível de alerta de 10% fixado pela Organização mundial de saúde (OMS)”.
Nos últimos sete primeiros meses de 2013, foram atendidos 505.976 casos de malnutrição pelas estruturas públicas de saúde do Níger, cerca de metade do total de casos detetados, indicou o ministério da Saúde nigerino.
As doenças infeciosas, a ausência de água potável e de higiene “contribuem significativamente para a deterioração” do estatuto nutricional das crianças, sublinha o ministério da Saúde.
Sobretudo, “a malnutrição e o paludismo” permanecem “uma combinação fatal para as crianças de cinco anos”, previnem as ONG.
Fonte: NM
“Segundo o último relatório da situação epidemiológica na região de Zinder foram registados entre 1 de janeiro e 23 de setembro 79.087 casos de malnutrição aguda severa, incluindo a morte de 362 crianças com menos de cinco anos”, precisa a nota do Gabinete de Assuntos Humanitários da ONU (OCHA) em Niamey, a capital.
Perto de 90% das mortes foram recenseadas na cidade de Zinder e em Magaria e Mirruah, duas outras localidades da região nigerina do Zinder, onde vivem cerca de dois milhões de pessoas, acrescenta o relatório.
Próximo da Nigéria, Zinder, a segunda região mais populosa do Níger, é regularmente atingida por severas crises alimentares e que afetam sobretudo mulheres e crianças.
A malnutrição, moderada ou aguda, está presente nas oito regiões do Níger, um Estado desértico e pobre, frequentemente confrontado com crises alimentares devido aos persistentes períodos de seca.
Desde o início de 2013, a ONG Médicos sem fronteiras (MSF) disse ter detetado um “agravamento” da malnutrição em diversos dos seus projetos neste país, em comparação com o mesmo período de 2012.
Um inquérito nacional conduzido em junho no Níger regista no entanto um decréscimo “de 14,8% em 2012 para 13,3% em 2013” da malnutrição aguda nas crianças com menos de cinco anos, mesmo que permaneça “abaixo do nível de alerta de 10% fixado pela Organização mundial de saúde (OMS)”.
Nos últimos sete primeiros meses de 2013, foram atendidos 505.976 casos de malnutrição pelas estruturas públicas de saúde do Níger, cerca de metade do total de casos detetados, indicou o ministério da Saúde nigerino.
As doenças infeciosas, a ausência de água potável e de higiene “contribuem significativamente para a deterioração” do estatuto nutricional das crianças, sublinha o ministério da Saúde.
Sobretudo, “a malnutrição e o paludismo” permanecem “uma combinação fatal para as crianças de cinco anos”, previnem as ONG.
Fonte: NM