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Mulher luta pela tutela da afilhada

kokas

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Set 27, 2006
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Menina de três anos vive há 14 meses com a madrinha, que a trata como filha. A Segurança Social pretende que ela entre num processo de adoção.
"Gosto da menina como se fosse minha filha e nunca vou superar o desgosto, caso um dia a levem." As palavras são de Isabel Machacaz, residente em Alpiarça, que está a lutar em tribunal pela guarda da sua afilhada de batismo, uma menor, de três anos, que já reside consigo há mais de 14 meses. A Segurança Social pretende que a criança entre num processo de adoção, por razões que toda a família diz não entender.

A menor foi entregue à madrinha em agosto de 2012, por vontade dos próprios pais biológicos e pelo avô materno, uma família desestruturada que sobrevive quase na miséria e reconhece não ter condições económicas e afetivas para assegurar o seu crescimento num ambiente saudável.

"Tenho-a criado como criei os meus dois filhos mais velhos, e os relatórios reconhecem que nada lhe faltou, até hoje", garantiu ontem ao CM Isabel Machacaz, de 51 anos.

Os pais querem que a criança seja criada pela madrinha e já manifestaram por escrito a sua vontade, no processo judicial que corre no Tribunal de Almeirim, onde a Segurança Social defende que a menor deve ser institucionalizada com vista a um futuro processo de adoção. "Se há alguém na família que trata tão bem dela, porque querem mandar a menina para um lar?", questiona o avô, João Massa, que se diz "revoltado" com a possibilidade de nunca mais poder ver a sua neta.

O relatório da Segurança Social, a que o CM teve acesso, refere e alega que existe um conflito entre a família biológica e a madrinha de batismo, e que Isabel Machacaz receia que os pais da menor venham, no futuro, a tentar imiscuir-se no seu crescimento. Todos os envolvidos negam que tal seja verdade. O Instituto da Segurança Social referiu ontem ao CM não prestar informações sobre processos de promoção e proteção de crianças e jovens que estejam em curso.


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