delfimsilva
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O FMI confirmou hoje as previsões do défice orçamental avançadas pelo Governo na semana passada, de 5,5% este ano e 4% em 2014, mas piorou as projecções do saldo orçamental em 2018, de -1,2% para -1,4%.
De acordo com o «Fiscal Monitor», hoje publicado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), as previsões estão em linha com os resultados do oitavo e nono exames regulares da troika (FMI, Banco Central Europeu e Comissão Europeia), que confirmaram as metas de 5,5% em 2013 e 4% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014.
Para 2015, os técnicos do Fundo esperam que o saldo orçamental português caia abaixo do limite de Maastricht (-3% do PIB), ficando nos -2,5%.
Já as previsões para os últimos três anos do horizonte são agora piores do que as apresentadas no 'Fiscal Monitor' de Abril: para 2016, o FMI espera um défice orçamental de 2% do PIB (contra os -1,9% antecipados inicialmente), para 2017 aponta para um défice de 1,7% (contra -1,6%) e para o último ano da projecção a instituição estima um défice de 1,4% do PIB (o que compara com uma previsão de -1,2% feita em abril).
Quanto ao saldo primário (excluindo os encargos com a dívida pública), a instituição liderada por Christine Lagarde aponta para um défice de 1,4% do PIB, mas espera um saldo positivo a partir de 2014 e até ao fim do horizonte temporal analisado: passando dos 0,1% no próximo ano para os 2,8% em 2018.
Considerando o saldo orçamental ajustado dos efeitos do ciclo económico (ou seja, excluindo os efeitos de recessão ou de expansão da economia), o défice orçamental de Portugal seria de 3,3% este ano, caindo para os 2,2% em 2014 e chegando aos 1,4% em 2018.
O saldo primário ajustado do ciclo económico será positivo já este ano e até 2018, passando dos 0,6% em 2013 para os 2,8% no último ano do período, de acordo com as previsões do FMI.
lusa
De acordo com o «Fiscal Monitor», hoje publicado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), as previsões estão em linha com os resultados do oitavo e nono exames regulares da troika (FMI, Banco Central Europeu e Comissão Europeia), que confirmaram as metas de 5,5% em 2013 e 4% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014.
Para 2015, os técnicos do Fundo esperam que o saldo orçamental português caia abaixo do limite de Maastricht (-3% do PIB), ficando nos -2,5%.
Já as previsões para os últimos três anos do horizonte são agora piores do que as apresentadas no 'Fiscal Monitor' de Abril: para 2016, o FMI espera um défice orçamental de 2% do PIB (contra os -1,9% antecipados inicialmente), para 2017 aponta para um défice de 1,7% (contra -1,6%) e para o último ano da projecção a instituição estima um défice de 1,4% do PIB (o que compara com uma previsão de -1,2% feita em abril).
Quanto ao saldo primário (excluindo os encargos com a dívida pública), a instituição liderada por Christine Lagarde aponta para um défice de 1,4% do PIB, mas espera um saldo positivo a partir de 2014 e até ao fim do horizonte temporal analisado: passando dos 0,1% no próximo ano para os 2,8% em 2018.
Considerando o saldo orçamental ajustado dos efeitos do ciclo económico (ou seja, excluindo os efeitos de recessão ou de expansão da economia), o défice orçamental de Portugal seria de 3,3% este ano, caindo para os 2,2% em 2014 e chegando aos 1,4% em 2018.
O saldo primário ajustado do ciclo económico será positivo já este ano e até 2018, passando dos 0,6% em 2013 para os 2,8% no último ano do período, de acordo com as previsões do FMI.
lusa