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Investidores temem que Portugal não consiga pagar dívida

zuma

GF Prata
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Set 26, 2006
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Ao contrário do que garantiram o Presidente da República, a própria troika, a ministra das Finanças e o governador do Banco de Portugal (BdP), os especialistas em mercados e investidores consideram que “a sustentabilidade da dívida pública [portuguesa] está em risco”, refere hoje o Jornal de Negócios.

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A avaliação positiva da troika às 8ª e 9ª avaliações e o reforço de que a dívida pública portuguesa é sustentável, uma posição também defendida pelo Presidente da República, Cavaco Silva, a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, e o governador do BdP, Carlos Costa, não parece, no entanto, estar a convencer economistas e investidores.

Nem mesmo os últimos dados económicos, mais optimistas, ou o cenário macroeconómico previsto para o próximo ano, conseguem mudaram a percepção que estes especialistas têm sobre o pagamento da dívida pública por parte do Estado português.

O Jornal de Negócios destaca que, uma equipa de economistas do Barclays, em Londres, considera que será necessário um tipo de alívio da dívida para Portugal permanecer solvente, prevendo um crescimento real de apenas 1% (face aos 2% previstos pela troika), juros da dívida de cerca de 6% (quando os credores internacionais falam em percentagens inferiores a 4,2% até 2020), e que desta forma a dívida dispare para mais de 140% do PIB em 2030, ao passo que a troika prevê já para o próximo ano uma inversão dessa tendência.

No mesmo sentido, a divisão de Gestão de Património do banco suíço UBS, citada pelo Jornal de Negócios, recomenda a compra de dívida portuguesa em prazos até dois anos, visto que “num prazo mais alargado, acreditamos que a sustentabilidade da dívida está claramente em risco.”

Fonte: NM
 
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