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GF Ouro
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O ministro da Economia, Pires de Lima, disse, esta sexta-feira, no Parlamento que o Executivo não pode garantir que não haja despedimentos nos CTT após a privatização, que acontecerá até ao final do ano.
"Não posso assegurar que não haja despedimentos porque a empresa vai passar para a esfera privada", afirmou aos jornalistas o governante, no final da sua audição na comissão de economia e obras públicas, no Parlamento.
Antes, durante os trabalhos da comissão, Pires de Lima tinha anunciado que a dispersão do capital dos Correios de Portugal (CTT) vai ocorrer até ao final da primeira semana de dezembro, considerando que "é o momento certo" para privatizar os CTT.
O governante acrescentou que a operação "pode resultar num bom encaixe para o Estado", considerando que a questão de privatizar, ou não, os serviços postais "é uma questão ideológica", que se escusou a comentar.
Ainda assim, salientou: "Não vejo drama nenhum na privatização dos CTT".
Sobre o recente processo de reestruturação da rede dos CTT, Pires de Lima disse que a mesma resultou na "redução de 40 postos de atendimento" e na deslocalização dos trabalhadores que estavam nesses postos para outras estações.
jn