kokas
GF Ouro
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José Nogueira, de 34 anos, estava revoltado por o pai, de 72, o ter proibido de beber vinho e por culpá-lo de partir as telhas de um anexo em frente à casa onde viviam, no lugar de Cádiz, S. Cristóvão de Nogueira, Cinfães.
Durante o jantar, no dia 14 de março deste ano, o pai repreendeu-o e o homem ficou descontrolado. Empurrou-o para o chão, pegou numa roda de charrua (espécie de arado) com dois quilos e desferiu várias pancadas na cabeça do pai. O rosto de José Sousa ficou completamente desfigurado. Acusado de homicídio qualificado, começa a ser julgado no dia 24 de outubro.
Antes de matar o pai com a roda de ferro – que servia para evitar que a porta da cozinha se fechasse com o vento –, José Nogueira ainda o agrediu ao murro e pontapé. Depois, fugiu do local. Quando a GNR chegou, alertada pela mãe do homicida, que testemunhou o crime, o agora arguido estava a vaguear num campo e com as roupas cheias de sangue.
Interrogado pela PJ, confirmou o que tinha feito ao pai e que tinham discutido por causa de vinho. Porém, garantiu que o tinha feito em legítima defesa, uma vez que José Sousa teria pegado na garrafa para o agredir. Contou ainda que não tinha intenção de o matar.
O crime aconteceu na cozinha. A PJ e a GNR encontraram o cadáver de José Sousa junto à porta da sala e envolto numa poça de sangue. Além de estar desfigurado, tinham também vários hematomas nas costas e o braço esquerdo partido. Face à violência, o homem terá morrido em poucos minutos.
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