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Massamá: aluno tinha plano de massacre para 60 pessoas

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Set 27, 2006
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1.jpg O aluno da escola de Massamá, em Sintra, que na segunda-feira esfaqueou três colegas e uma funcionária pretendia «imitar um massacre e matar, pelo menos, 60 pessoas», segundo o plano delineado, a que a agência Lusa teve hoje acesso.

Fonte policial ligada à investigação adiantou que, na folha A4 apreendida ao menor de 16 anos, este descreve «com bastante pormenor o plano de massacre», nomeadamente «os materiais a usar, as aulas onde estariam mais alunos, o modo e a estratégia de atuação e os objetivos a atingir, sendo que queria matar, pelo menos, 60 pessoas para bater o recorde».

O suspeito referiu às autoridades que pretendia «imitar um massacre», dando como exemplo os casos do Instituto de Columbine e o da escola primária Sandy Hook (ambos nos Estados Unidos da América), culminando o plano com a sua «fuga e suicídio».

De acordo com a lista do material a usar pelo jovem, que se encontra a ser ouvido no Tribunal de Menores e Família de Sintra, constam «facas, fumos, bombas caseiras, gás pimenta, um bastão, gasolina, álcool, fósforos, isqueiro e uma espingarda».

Aquando da detenção, as autoridades apreenderam ao aluno uma mochila que continha «cinco [embalagens de] fumos de cor verde e amarela com base vermelha, uma [embalagem] de fumo de cor verde e amarela com base vermelha deflagrado, uma de gás pimenta, três frascos de álcool, uma caixa de fósforos e dois isqueiros».

Além disso, foi ainda apreendida a faca utilizada na agressão, quatro facas de vários tamanhos, um cachecol e um gorro, com os quais, disse, «pretendia causar mais medo e receio aos colegas de turma» da Escola Secundária Stuart Carvalhais, em Massamá.

Ainda de acordo com a investigação, «no ano transato o agressor já tinha tentado atingir um professor com uma pedra que lançou para a sala de aulas, tendo apenas partido o vidro». Outro dos episódios apurados pela investigação é que o suspeito «incendiou um caixote do lixo numa zona de Belas», situações «não reportadas à PSP».

Um colega do suspeito informou as autoridades de que o mesmo «queria adquirir uma arma de fogo, pelo que lhe propôs falsamente a venda de uma, tendo o suspeito oferecido 170 euros». Como não conseguiu arranjar o dinheiro, o suspeito «ofereceu uma PlayStation e cinco jogos ao colega, mas o negócio não se concretizou».

O menor passou a noite nas instalações do Comando Metropolitano de Lisboa, estando hoje a ser ouvido no Tribunal de Família e Menores de Sintra.

O incidente ocorreu cerca das 16:15 de segunda-feira, quando o jovem com duas facas de cozinha e um ¿spray' de gás pimenta na mochila, segundo a PSP, terá feito explodir um explosivo very light num dos pavilhões da Escola Secundária Stuart Carvalhais, provocando a saída dos alunos das aulas e começando a esfaqueá-los.

A funcionária, de 40 anos, que sofreu um golpe no pescoço e foi levada para o Hospital Amadora-Sintra, e um dos três alunos esfaqueados, de 16 anos, foram transportados para hospitais da Grande Lisboa, mas apresentam apenas ferimentos ligeiros.

O adolescente de 16 anos, encaminhado para o hospital de Santa Maria, em Lisboa, «não corre risco» de vida, disse também à Lusa fonte daquele estabelecimento.

Os outros dois alunos não chegaram a receber tratamento hospitalar, tal como um quarto jovem que não foi esfaqueado, mas caiu de uma escada quando tentava apanhar o suspeito.





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