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Oliveira e Costa admite crédito de 60 milhões

kokas

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Set 27, 2006
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José Oliveira e Costa, ex-presidente do Banco Português de Negócios (BPN), reconheceu ontem a sua assinatura na autorização para a concessão de uma linha de crédito de cerca de 60 milhões de euros ao antigo deputado Duarte Lima e a outros arguidos, no caso Homeland, mas negou a existência de qualquer acordo para que ficassem com 20 milhões de euros ."Não me apercebi. Não tive em conta. Não dei autorização para se apoderarem dos 20 milhões de euros", disse.

Oliveira e Costa foi ouvido ontem como testemunha de acusação no julgamento relacionado com a aquisição de terrenos em Oeiras para a alegada construção do novo IPO, cujos arguidos são o antigo líder parlamentar do PSD Duarte Lima, o seu filho, Pedro Lima, o empresário Vítor Raposo, Francisco Canas e ainda os irmãos João Paiva e Pedro Paiva.
Evidenciando grandes falhas de memória, que se traduziram em respostas frequentes como "não faço a mínima ideia" ou "não me recordo", o fundador do BPN disse perante o coletivo de juízes, presidido pela juíza Filipa Valente, que o projeto lhe foi apresentado como sendo um local para construção de um polo de desenvolvimento e que não lhe foi referida a possibilidade de o IPO ser construído nos terrenos contíguos.
A testemunha, que é arguido num outro processo relacionado com o BPN, negou ter sido informada de que o mesmo projeto foi apresentado a outro banco, o BCP, e que este o recusou por considerar o investimento demasiado elevado.
Disse também que nunca foi informado de que Duarte Lima teve a conta a descoberto, com 250 mil euros negativos, de janeiro a julho de 2007, e que não soube que as contas de Pedro Lima e Vítor Raposo tiveram igualmente um saldo negativo de 4,2 milhões de euros cada um, durante cinco dias, no período do processamento da autorização para o crédito bancário.
Já no final do julgamento, o juiz Pedro Cunha Lopes insistiu na questão dos 20 milhões de euros, e perguntou a Oliveira e Costa se não se sentia enganado agora que sabia que este dinheiro tinha ido parar às contas dos arguidos e que afinal os terrenos em Oeiras não custaram os cerca de 50 milhões de euros que usaram da linha de crédito. O fundador do BPN hesitou, e disse apenas que se fosse ele não faria isso.


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