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GF Ouro
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O Presidente ucraniano admitiu hoje assinar uma eventual lei que autorize a ex-primeira-ministra Iulia Timochenko, a cumprir uma pena de sete anos de prisão por abuso de poder, a sair do país para receber cuidados médicos.
"Não existe uma lei [sobre a assistência aos detidos] na Ucrânia que permita a Iulia Timochenko sair para o estrangeiro (...). Se o Parlamento aprovar uma lei nesses termos, irei promulgar", disse Viktor Ianoukovitch, citado pela agência russa Interfax.
A ex-primeira-ministra e opositora de Ianoukovitch nas eleições presidenciais ucranianas de 2011 foi condenada em 2011 a sete anos de prisão por abuso de poder.
Timochenko também está a ser julgada por fraude fiscal e foi acusada de cumplicidade no assassínio de um deputado em 1996, acusações que a ex-governante nega.
O caso de Iulia Timochenko provocou uma grave crise entre a Ucrânia e a União Europeia (UE), que considera existirem motivos políticos nos processos judiciais e tem vindo a exigir a libertação da opositora.
Esta situação tem impedido a assinatura de um acordo de associação entre Kiev e a UE, documento que constitui o primeiro passo do processo de adesão ao bloco comunitário.
dn