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Suspeitas de envolvimento do Xinjiang em incidente

kokas

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Set 27, 2006
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A polícia chinesa suspeita que pessoas oriundas do Xinjiang, região de maioria muçulmana, estarão envolvidas no incidente registado na segunda-feira na Praça Tiananmen, em Pequim, que matou cinco pessoas e feriu 38.

Numa notificação enviada aos hotéis da cidade acerca de um "importante caso ocorrido na segunda-feira", a polícia identificou como "possíveis suspeitos" dois residentes de Pishan e Shanshan, na Região Autónoma do Xinjiang, noroeste da China, disse o Global Times, publicação do grupo "Diário do Povo", o órgão central do Partido Comunista Chinês. Ao pedir informações sobre "veículos suspeitos", a polícia descreveu quatro jipes com matrículas daquela região, indicou o jornal.



Na segunda-feira, cerca do meio-dia (hora local), um jipe colidiu com a multidão que se encontrava junto à tribuna onde está afixado o retrato do antigo presidente Mao Zedong e a seguir incendiou-se. Cinco pessoas morreram, entre as quais os três ocupantes do veículo, e 38 ficaram feridas. Os outros mortos foram uma turista das Filipinas e um homem da província de Guangdong, no sul da China. A Praça Tiananmen, situada no centro físico e político de Pequim, é uma das principais atrações turísticas da capital chinesa e também o espaço público mais sensível e policiado da China. Há três semanas, a imprensa chinesa anunciou que 139 pessoas foram detidas no Xinjiang por advogarem a "jihad" (guerra sagrada) através da Internet.
Em junho, um ataque terrorista atribuído a "extremistas religiosos" causou 24 mortos. Foram os mais violentos incidentes registados no Xinjiang desde os tumultos do verão de 2009 em Urumqi, a capital da região, que mataram 197 pessoas. O Xinjiang, um vasto território de maioria islâmica, rico em petróleo e recursos minerais, confina com o Afeganistão, Paquistão e três ex-repúblicas muçulmanas da Ásia Central.
A maior etnia da região são os uigures, que constituem 45% dos cerca de 25 milhões de habitantes do Xinjiang. Algumas organizações que advogam a "jihad" no Xinjiang estão ligadas à Al-Qaida e os seus membros receberam treino militar no vizinho Afeganistão, afirmam as autoridades chinesas




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