T
TIN
Visitante
Exilada em meus muros de pedras tamanhas
sonho com margens de cálidos mares
onde me receberiam terras estranhas
onde me aqueceriam sóis invulgares
Fechada em meu templo, deusa que chora
sonho com zéfiros, pálidos cantares
onde acordaria com a frágil aurora
onde repousaria em ternos luares
Escrava liberta dos estéreis futuros
reinando na minha lânguida vegetação
sonharia às vezes com os áridos muros
do meu templo de pedra, da antiga prisão.
sonho com margens de cálidos mares
onde me receberiam terras estranhas
onde me aqueceriam sóis invulgares
Fechada em meu templo, deusa que chora
sonho com zéfiros, pálidos cantares
onde acordaria com a frágil aurora
onde repousaria em ternos luares
Escrava liberta dos estéreis futuros
reinando na minha lânguida vegetação
sonharia às vezes com os áridos muros
do meu templo de pedra, da antiga prisão.