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TIN
Visitante
Depuseram aquele homem num madeiro
Naquela triste manhã de Primavera
O pregaram entre seu gemer ligeiro
Mais a algazarra de gente irrequieta.
O ergueram ali na altura, ali ao meio
Abraçado pela aragem, alma liberta
Fala com o pai, sente-o no peito
Na agonia da cruz, a alma lhe entrega
Que homem é este com sonhos de criança,
Este rei dos Judeus que ali exala
Coroado de espinhos, frágil, exangue?
Rei é de um reino novo, nova esperança
Que pulsa tal andorinha no lado em chaga,
Reino que faz com o seu corpo e com seu sangue.
Naquela triste manhã de Primavera
O pregaram entre seu gemer ligeiro
Mais a algazarra de gente irrequieta.
O ergueram ali na altura, ali ao meio
Abraçado pela aragem, alma liberta
Fala com o pai, sente-o no peito
Na agonia da cruz, a alma lhe entrega
Que homem é este com sonhos de criança,
Este rei dos Judeus que ali exala
Coroado de espinhos, frágil, exangue?
Rei é de um reino novo, nova esperança
Que pulsa tal andorinha no lado em chaga,
Reino que faz com o seu corpo e com seu sangue.