kokas
GF Ouro
- Entrou
- Set 27, 2006
- Mensagens
- 40,723
- Gostos Recebidos
- 3
"É uma pouca-vergonha e uma miséria. Há mais de oito dias que ando a gemer com dores", queixa- -se Joaquim Gonçalves, 43 anos, que aguarda, desde dia 4 deste mês, no Hospital de Portimão, pela cirurgia a uma fratura no colo do fémur, resultado de um acidente de viação.
Joaquim Gonçalves conta que foi informado, no dia em que deu entrada no hospital, que iria para o bloco operatório, mas isso não aconteceu. A intervenção cirúrgica acabaria por ser marcada para a última sexta- -feira, dia 8, mas não foi realizada, devido à greve.
A operação foi agendada, então, para dia 15 - próxima sexta-feira - mas Joaquim já foi informado de que não se concretizará "por falta de anestesista". A nova data que lhe comunicaram foi 22 de novembro - quase 20 dias depois do acidente - "e sem garantias", diz, revoltado.
Farto de esperar, Joaquim pediu para ser transferido para o Hospital de Faro, o que aconteceu anteontem. Deverá ser operado hoje, prometeram-lhe.
Ao CM, Pedro Nunes, o presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar do Algarve, admitiu que "o doente tem toda a razão e que já devia ter sido operado", justificando a demora "com a falta de médicos".
Pedro Nunes frisa que tem feito "tudo o que é possível" para libertar ortopedistas para o bloco operatório, com a restruturação das Urgências, mas argumenta que não pode "inventar médicos". Têm sido e vão continuar a ser abertos concursos para médicos, estando, para já, assegurada a colocação de mais dois ortopedistas no Algarve, garante.
cm
Joaquim Gonçalves conta que foi informado, no dia em que deu entrada no hospital, que iria para o bloco operatório, mas isso não aconteceu. A intervenção cirúrgica acabaria por ser marcada para a última sexta- -feira, dia 8, mas não foi realizada, devido à greve.
A operação foi agendada, então, para dia 15 - próxima sexta-feira - mas Joaquim já foi informado de que não se concretizará "por falta de anestesista". A nova data que lhe comunicaram foi 22 de novembro - quase 20 dias depois do acidente - "e sem garantias", diz, revoltado.
Farto de esperar, Joaquim pediu para ser transferido para o Hospital de Faro, o que aconteceu anteontem. Deverá ser operado hoje, prometeram-lhe.
Ao CM, Pedro Nunes, o presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar do Algarve, admitiu que "o doente tem toda a razão e que já devia ter sido operado", justificando a demora "com a falta de médicos".
Pedro Nunes frisa que tem feito "tudo o que é possível" para libertar ortopedistas para o bloco operatório, com a restruturação das Urgências, mas argumenta que não pode "inventar médicos". Têm sido e vão continuar a ser abertos concursos para médicos, estando, para já, assegurada a colocação de mais dois ortopedistas no Algarve, garante.
cm