delfimsilva
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Uma menina, húngara, veio ao mundo três meses depois de ter sido declarada morte cerebral da mãe, vítima de um derrame. Esta é a primeira vez que um bebé nasce tanto tempo após a morte da progenitora.
A mulher morreu grávida de 15 semanas, mas a equipa médica do Hospital Universitário de Debrecen, na Hungria, conseguiu manter o organismo funcional e utilizou-o como "incubadora" da filha, mantendo o feto dentro da barriga.
Esta estratégia adotada pelos médicos permitiu que o feto se desenvolvesse e sobrevivesse. A partir das 20 semanas de gestação, altura em que os bebés já ouvem, as enfermeiras começaram a "falar com a barriga" e o pai e a avó iam ao hospital com frequência, para acariciar o ventre e "falar" com a criança.
Apesar de todos os riscos, a menina manteve-se bem até às 37 semanas e, nessa altura, a equipa médica achou que estava na altura de submeter o corpo da mulher a uma cesariana. O bebé nasceu no mês de junho, com 1,4 quilogramas, e recebeu alta esta quinta-feira.
A identidade da mãe mantém-se em sigilo, a pedido da família. A mulher, de 31 anos, salvou mais quatro pessoas, através da doação dos órgãos - coração, pulmões, rins e pancreas.
"Onze equipas médicas diferetnes trabalharam em conjunto neste caso, para que uma história triste tivesse um fim feliz e que cinco vidas pudessem brotar de uma", comentou Andrea Hajagos, da Universidade de Debrecen, em declarações à Euronews.
jn
A mulher morreu grávida de 15 semanas, mas a equipa médica do Hospital Universitário de Debrecen, na Hungria, conseguiu manter o organismo funcional e utilizou-o como "incubadora" da filha, mantendo o feto dentro da barriga.
Esta estratégia adotada pelos médicos permitiu que o feto se desenvolvesse e sobrevivesse. A partir das 20 semanas de gestação, altura em que os bebés já ouvem, as enfermeiras começaram a "falar com a barriga" e o pai e a avó iam ao hospital com frequência, para acariciar o ventre e "falar" com a criança.
Apesar de todos os riscos, a menina manteve-se bem até às 37 semanas e, nessa altura, a equipa médica achou que estava na altura de submeter o corpo da mulher a uma cesariana. O bebé nasceu no mês de junho, com 1,4 quilogramas, e recebeu alta esta quinta-feira.
A identidade da mãe mantém-se em sigilo, a pedido da família. A mulher, de 31 anos, salvou mais quatro pessoas, através da doação dos órgãos - coração, pulmões, rins e pancreas.
"Onze equipas médicas diferetnes trabalharam em conjunto neste caso, para que uma história triste tivesse um fim feliz e que cinco vidas pudessem brotar de uma", comentou Andrea Hajagos, da Universidade de Debrecen, em declarações à Euronews.
jn
