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GF Ouro
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Largas centenas de estudantes do ensino superior concentraram-se, esta terça-feira, em frente ao Parlamento, para contestar os cortes financeiros previstos no Orçamento do Estado para 2014. Um estudante foi detido por ter ultrapassado as barreiras policiais.
O jovem que atravessou as grades que separam os manifestantes das escadas que dão acesso à Assembleia da República foi de imediato detido pela polícia.
Levava consigo um livro que acabou por ficar caído nos degraus e que os colegas dizem ser uma edição da Constituição da República.
O efetivo policial foi imediatamente reforçado nas escadarias, enquanto os estudantes liam um manifesto e gritavam "Governo escuta, os estudantes estão em luta".
Uma das alunas envolvidas na organização do protesto, Sofia Lisboa, disse que praticamente todos os dias há estudantes a abandonar as aulas, porque não podem pagar as propinas ou o passe, e muitos não conseguem fazer três refeições por dia.
A deputada do Bloco de Esquerda Mariana Mortágua desceu do parlamento, para manifestar apoio aos estudantes.
"Estes estudantes estão aqui hoje a manifestar-se contra um orçamento que nós consideramos que vai aniquilar o serviço público de educação e as universidades", afirmou à Lusa.
No mesmo sentido, a deputada do PCP Rita Rato deslocou-se até junto dos estudantes para considerar "justíssima" a sua luta.
"É por isso que voltamos a propor o fim das propinas e o reforço da ação social escolar", declarou.
A manifestação teve início na praça Camões, ao Chiado, e ficou concluída pouco depois das 17 horas.
jn
O jovem que atravessou as grades que separam os manifestantes das escadas que dão acesso à Assembleia da República foi de imediato detido pela polícia.
Levava consigo um livro que acabou por ficar caído nos degraus e que os colegas dizem ser uma edição da Constituição da República.
O efetivo policial foi imediatamente reforçado nas escadarias, enquanto os estudantes liam um manifesto e gritavam "Governo escuta, os estudantes estão em luta".
Uma das alunas envolvidas na organização do protesto, Sofia Lisboa, disse que praticamente todos os dias há estudantes a abandonar as aulas, porque não podem pagar as propinas ou o passe, e muitos não conseguem fazer três refeições por dia.
A deputada do Bloco de Esquerda Mariana Mortágua desceu do parlamento, para manifestar apoio aos estudantes.
"Estes estudantes estão aqui hoje a manifestar-se contra um orçamento que nós consideramos que vai aniquilar o serviço público de educação e as universidades", afirmou à Lusa.
No mesmo sentido, a deputada do PCP Rita Rato deslocou-se até junto dos estudantes para considerar "justíssima" a sua luta.
"É por isso que voltamos a propor o fim das propinas e o reforço da ação social escolar", declarou.
A manifestação teve início na praça Camões, ao Chiado, e ficou concluída pouco depois das 17 horas.
jn