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GF Ouro
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Um responsável religioso da Arábia Saudita afirmou que a proibição de conduzir para as mulheres destinava-se a "proteger a sociedade do mal", noticiou a imprensa saudita.O xeque Abdel Aziz al-Cheikh pediu, durante uma conferência realizada na quarta-feira em Medina - cidade santa do oeste da Arábia Saudita - que "não se fizesse desta questão (autorizar as sauditas a conduzir) uma das principais preocupações da sociedade".
O "mufti", um académico a quem é reconhecida a capacidade de interpretar a lei islâmica (sharia), defendeu que "esta questão devia ser vista como uma necessidade para proteger a sociedade do mal", o que seria impossível caso as sauditas fossem autorizadas a conduzir.
Esta posição de um dos principais responsáveis religiosos sauditas reflete a hostilidade dos meios religiosos ao direito das sauditas de conduzir.
Militantes sauditas disseram, na quarta-feira, ter recebido garantias do ministro do Interior, príncipe Mohammed ben Nayet, que a questão do direito das mulheres a conduzir estava a ser estudada.
jn