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O FC Porto chumbou no exame em Coimba, sendo derrotado pela Académica, por 0-1, golo de Fernando Alexandre. Danilo ainda desperdiçou uma grande penalidade e os dragões ficam com a liderança em risco.
«Falta correr mais, falta cada um dar um pouco mais de si próprio» - Lucho
Lucho, capitão do FC Porto, diz que é preciso os jogadores darem mais em cada partida. O médio argentino acredita que, com trabalho, melhores resultados irão aparecer.
«Não há explicação. Falta correr mais, falta cada um dar um pouco mais de si próprio. Neste clube não estamos habituados a viver esta situação. Com o trabalho de todos vamos dar a volta. Temos uma ideia de jogo mas muitas vezes o adversário não nos deixa cumpri-la. Pressão? Quem veste a camisola deste clube sabe ao que vai. É certo que se amanhã (domingo) os nosso rivais ganharem vão superar-nos mas falta muito por diante», afirmou Lucho em declarações à Sport TV.
«Houve um penalty por marcar no primeiro minuto» - Sérgio Conceição
O treinador da Académica estava naturalmente satisfeito com a vitória sobre o FC Porto, mas não deixou de lembrar que houve também uma grande penalidade por marcar a favor da sua equipa logo no primeiro minuto de jogo (lance entre Ivanildo e Josué).
«Foi um jogo bem conseguido, penso que houve um penalty por marcar no primeiro minuto, mas se o resultado fosse outro claro que estaria mais triste e com mais por dizer. Assim, devo dar os parabéns aos jogadores e à estrutura da Académica. Passámos por momentos difíceis que não estávamos à espera, mas a Direção foi sempre coerente e consciente do trabalho que temos vindo a fazer», referiu Sérgio Conceição na habitual flash interview no final da partida.
«Sabíamos que iríamos ter um jogo muito difícil. Defrontámos uma equipa muito forte, que está habituada a vencer e que quando as coisas não correm bem em dois ou três jogos, pela sua estrutura, pela sua história e pela qualidade dos seus jogadores, dá sempre a volta e torna-se mais difícil para os adversários. Mas hoje encontraram uma Académica muito bem organizada», disse o treinador da Briosa.
«Pedi aos jogadores para que a organização defensiva estivesse no máximo, sendo solidários, compactos e coesos, pois o FC Porto tem muita qualidade nos processos ofensivos. Tínhamos de estar com as linhas juntas para não dar espaços, principalmente nas costas dos nossos médios, para que os alas do FC Porto não nos criassem dificuldades», explicou, mostrando-se ciente do trabalho que ainda está pela frente.
«São três pontos importantes, mas não passámos a ser os melhores. Temos de manter os pés bem assentes na terra e continuar com o nosso trabalho. Sempre disse que tínhamos um grupo competente, que com maior ou menor dificuldade iríamos conseguir o nosso objetivo no campeonato e tentar chegar o mais longe possível na Taça de Portugal. Estou tão confiante como há três semanas, mas temos de ser pacientes, pois saíram muitos jogadores e entraram outros que jogavam na 2.ª Divisão. Pagámos caro alguns erros individuais, mas também alguns em termos de arbitragem.»
«A verdade é que fomos incapazes de ser superiores à Académica» - Paulo Fonseca
O treinador do FC Porto, Paulo Fonseca, explicou a derrota do FC Porto em Coimbra com a falta de determinação e agressividade dos seus jogadores.
«Não conseguimos ser superiores à Académica. Não fomos determinados, não fomos agressivos. A verdade é que fomos incapazes de ser superiores à Académica. Faltou-nos determinação, agressividade. Este clube está habituado a ganhar, por isso os sócios não podem estar satisfeitos», afirmou o técnico dos dragões em declarações à Sport TV.
«Nota-se que o FC Porto é uma equipa intranquila» - Ricardo
Defendeu uma grande penalidade de Danilo nos minutos finais da partida, tornando-se num dos heróis da vitória da Académica sobre o FC Porto. O guarda-redes Ricardo diz notar-se que o FC Porto está intranquilo.
«O mais importante é termos amealhado mais três pontos. Estamos numa fase ascendente e acho que esta vitória foi justíssima», começou por dizer Ricardo, debruçando-se depois sobre o FC Porto:
«É natural que, pela fase que está a atravessar, não esteja com a confiança que necessita e nota-se que é uma equipa intranquila.»
Quanto à grande penalidade, o guarda-redes diz que foi uma questão de feeling: «Senti que o Danilo iria bater para aquele lado e ainda bem que apanhei, pois dei os três pontos à minha equipa. Independentemente de quem fosse, o Danilo ou o Lucho, o meu intuito era defender e conseguir ajudar a minha equipa.»
«Se há coisa de que não duvido é das minhas capacidades» - Paulo Fonseca
Paulo Fonseca diz acreditar nas suas próprias capacidades para continuar no FC Porto e sente que os jogadores estão consigo.
«Se há coisa que não duvido é das minhas capacidades. Jogadores? Sempre senti os jogadores comigo. Até hoje sempre senti. Nunca duvidei disso», afirmou o técnico em conferência de imprensa.
Paulo Fonseca e jogadores insultados junto ao autocarro
Ambiente pesado em Coimbra para a comitiva do FC Porto. Na saída do Estádio para o autocarro, os jogadores azuis e brancos foram fortemente insultados por adeptos, assim como o treinador Paulo Fonseca,
Com apenas uma vitória nos últimos seis jogos realizados (quatro empates e uma derrota), os adeptos não calaram a sua revolta e voltaram a manifestar todo o seu desagrado com a série de resultados dos comandados de Paulo Fonseca.
Foram muitos os impropérios dirigidos aos jogadores e ouvidos muitos dos habituais cânticos neste tipo de situações («são uma vergonha» ou «joguem à bola).
O último a atravessar a zona para entrar no autocarro foi Paulo Fonseca. Apesar de acompanhado por Pinto da Costa, Antero Henrique e Reinaldo Teles, o treinador também não foi poupado pelos adeptos, que pediram mesmo a sua saída.
Paulo Fonseca considera que o FC Porto tudo tentou para dar a volta ao resultado em Coimbra mas admite que a equipa não esteve ao seu nível.
«Não me parece justo justificar a derrota com a falta de sorte. Devíamos ter sido mais capazes, devíamos ter jogado de outra forma. Tentámos tudo o que era possível para dar a volta ao resultado. Não estivemos ao nível do que podemos fazer. Temos de fazer uma reflexão profunda. Não fomos uma equipa à Porto», afirmou o técnico em conferência de imprensa.