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Revelados seis poemas inéditos de Florbela Espanca

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Revelados seis poemas inéditos de Florbela Espanca

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Seis poemas inéditos de Florbela Espanca vão ser revelados esta sexta-feira, em Lisboa. No âmbito do recital 'Os Poemas Inéditos de Florbela Espanca', promovido pela associação Nova Acrópole, José Carlos Fernández vai divulgar um conjunto de seis sonetos nunca antes lidos da poetisa portuguesa.

A conferência-recital está marcada para as 19h30, na sede da associação Nova Acrópole, em Lisboa, na avenida António Augusto de Aguiar, onde José Carlos Fernández, o autor da obra 'Florbela Espanca - A Vida e a Alma de uma Poetisa', vai apresentar as obras desconhecidas da poetisa de Vila Viçosa.

"Estes seis sonetos estiveram na posse de uma das suas alunas durante mais de oito décadas e vão agora ver a luz do dia, na sequência de um longo trabalho de pesquisa da investigadora Severina Gonçalves", esclareceu Paulo Loução, da associação Nova Acrópole.

Segundo o responsável, "a autenticidade é considerada incontestável por esta estudiosa da obra de Florbela Espanca e pelo investigador e biógrafo da poetisa José Carlos Fernández, assim como por todos os que, em colaboração com eles, têm dedicado, ao longo dos últimos anos, o seu tempo e experiência ao estudo literário e artístico da singular poetisa portuguesa".

Para já sabe-se que, um dos sonetos intitula-se 'Velhinha e Moça' que a primeira estrofe é: "O tempo, mansamente, há-de espalhar/Flocos de neve sobre os meus cabelos,/Numa carícia deixará os selos,/No meu corpo gentil, o seu sabor...".

Paulo Loução acrescenta que "um desses seis sonetos é bem revelador do estilo literário de Florbela Espanca e tem a mesma beleza e ritmo com que criou 'Charneca em Flor', obra publicada um ano após a sua morte".

Florbela Espanca nasceu em Vila Viçosa no dia 8 de Dezembro de 1894, tendo posto termo à vida na sua casa em Matosinhos, no dia em que completou 36 anos.


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