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Professora humilha aluno de 6 anos

kokas

GF Ouro
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Set 27, 2006
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A revolta constante de Martim quando regressava da escola EB1 de Silves levou a mãe a suspeitar de que qualquer coisa não estava bem. Um gravador escondido na mochila do filho, de seis anos, na passada sexta-feira, acabou por confirmar as suspeitas. "Ao longo de seis horas de gravação, ele foi humilhado e agredido física e psicologicamente", descreveu ao CM Paula Jacinto, que apresentou queixa à GNR e, ontem, ao Agrupamento de Escolas de Silves (AES).

"Fiquei estarrecida e nem sequer consegui ouvir logo aquilo tudo até ao fim", referiu Paula. Na gravação, a que o CM teve acesso, ouve-se a docente dizer ao aluno que ele "não nasceu para viver em sociedade" e que deve "ficar em casa" e não na escola, "a incomodar os colegas". A dada altura, aconselha Martim "a mudar de escola" e ainda: "aqui, agora, já não te quero".

Mais adiante, ouvem-se três pancadas e o aluno começa a chorar. "Cala-te, que eu quero dar a aula!", atalha a professora. Um pouco mais à frente, a docente põe os alunos a votar quem é que queria que o colega saísse da sala. "Isto foi o que mais custou ao Martim, pois os colegas puseram todos o dedo no ar", revela Paula.

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Indignada, a mãe expôs de imediato o caso à direção do AES e pediu que Martim fosse transferido para outro estabelecimento de ensino da cidade – o que aconteceu logo na terça-feira. Na segunda eu não o deixei ir às aulas", explica a mãe.

O presidente do conselho diretivo do AES, João Gomes, confirmou ao CM ter recebido a queixa e garantiu que a docente "será alvo de processo disciplinar". Ainda de acordo com este mesmo responsável, a professora continuará em funções.

"O processo disciplinar já foi instaurado e agora aguardamos pelas conclusões que demoram um mês" declarou o diretor, que confirmou que o aluno foi, entretanto, transferido para a Escola Básica 1 nº 2 em Silves.
Quanto à queixa-crime apresentada na GNR, fonte do Comando da Guarda na região confirmou que seguiu "para o Ministério Público".



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