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Ambiente explosivo na cadeia dos famosos por falta de tabaco

kokas

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Set 27, 2006
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As máquinas de venda automática instalados no Estabelecimento Prisional da Carregueira estão há uma semana sem reabastecimento. O tabaco na cadeia onde estão Carlos Cruz, Isaltino Morais, Vale e Azevedo e outros famosos está a ser "emprestado" ao triplo do preço gerando tensão entre os detidos e levantando questões de segurança.


foto Thomas Meyer / Global Imagens
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Empresa interrompeu o recarregamento das máquinas no dia 9 de dezembro


"As máquinas de venda automática, no Estabelecimento Prisional da Carregueira, estão há uma semana sem recarregamento. O tabaco, o primeiro produto a esgotar, está a ser 'emprestado' entre reclusos ao triplo do preço. O ambiente é de cortar à faca e se a empresa concessionária não fizer a reposição de stoque nas próximas horas, tememos pela nossa segurança". Quem o afirmou, esta segunda-feira, ao JN, foi uma fonte prisional, que descreveu o ambiente na cadeia onde estão Carlos Cruz, Isaltino Morais, Vale e Azevedo e outros famosos.
"O ambiente é explosivo. A esmagadora maioria dos cerca de 700 presos fuma. Ora, sem tabaco, anda tudo nervoso. Ninguém pode dizer nada a ninguém que recebe logo uma resposta torta, muito mais agressiva e contundente do que é normal. Uma simples palavra mal dita pode despoletar uma agressão. É disso que temos medo", contou a mesma fonte.
"Alguns reclusos que andam agora a implorar por tabaco, não vão ter dinheiro para pagar o 'empréstimo'. E isso vai acabar, como é normal, com agressões/vinganças entre presos. E como é costume, ninguém se denuncia. É que, quer o vendedor, quer o comprador, estão a cometer uma ilegalidade. E se fizerem queixa, haverá um inquérito, um processo disciplinar e a ficha individual manchada, o que prejudica os infratores em casos de saídas precárias ou liberdade condicional", afirma uma outra fonte prisional.
Ao JN, fonte da empresa concessionária das cerca de 30 máquinas de "vending" instaladas no Estabelecimento Prisional da Carregueira (EPC) explicou que "não está em causa a falta de pagamento dos produtos (tabaco, café, alimentos) por parte da Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais".
"Responsáveis da cadeia disseram-nos para, a partir do dia 9, não voltar lá para recarregar as máquinas porque não nos deixariam entrar, por causa da greve dos guardas. E nós assim fizemos. Contamos ir lá até às 19 horas desta segunda-feira. Esperemos que nos deixem entrar, porque estamos a ter prejuízos com a greve dos guardas. Foram tantas, este ano, que os prejuízos já nem justificam ter lá os equipamentos ", diz o responsável da empresa.



jn
 
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