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Autarcas da Frente Atlântica do Porto exigem que RTP reforce o Centro de Produção do Norte
Presidente da administração da RTP concorda que canal 2 seja integralmente produzido no Monte da Virgem e promete comunicar essa pretensão à tutela.
Alberto da Ponte, Guilherme Pinto, Rui Moreira e Eduardo Vítor Rodrigues mostraram estar em sintonia Bárbara Raquel Moreira
Os presidentes das Câmaras do Porto, Vila Nova de Gaia e Matosinhos reuniram-se, ao final da manhã desta segunda-feira, com o presidente do conselho de administração da RTP, Alberto da Ponte, no Centro de Produção do Norte (CPN), para defenderem um reforço dos estúdios do Monte da Virgem, em Gaia.
Rui Moreira, Eduardo Vítor Rodrigues e Guilherme Pinto explicaram a Alberto da Ponte que querem “que o canal 2 da RTP seja integralmente produzido pelo CPN, com direcção e responsabilidades autónomas”. Alberto da Ponte garantiu que o conselho de administração quer o mesmo e que vai transmitir essa pretensão ao ministro da tutela, Miguel Poiares Maduro.
No final da reunião, que durou cerca de uma hora, o presidente da Câmara de Gaia salientou que este foi “o primeiro acto público de um conjunto de três municípios que se associaram de forma construtiva”, com a assinatura, na semana passada, de uma Carta de Compromisso dos Municípios da Frente Atlântica do Porto – uma estratégia comum para a captação de fundos comunitários que não foi bem vista noutros municípios do Conselho Metropolitano do Porto.
No final do encontro nas instalações do Monte da Virgem, Eduardo Vítor Rodrigues explicou o que dissera minutos antes ao conselho de administração da RTP. “Estamos disponíveis para apoiar todas as estratégicas de reforço do Centro de Produção do Norte da RTP. Quisemos defender, de forma preventiva, o processo que conduzirá à nova concessão e dizer claramente que ela tem de prever um reforço deste centro de produção. A RTP 2 tem de ser um canal residente e produzido a partir deste centro. Não ficaremos satisfeitos com serviços intermédios”, disse.
Alberto da Ponte garantiu que existe “uma convergência estratégica entre a RTP e o que foi expresso pelos autarcas”. Na semana passada, em Coimbra, o responsável já anunciara que “80% da produção [da RTP 2] será feita no Norte do país”. Esta manhã, o presidente da televisão pública afirmou que, a partir de Fevereiro de 2014 – altura em que deverá ser apresentada a nova grelha da RTP2 – o CPN terá “duas mil horas de ocupação de estúdio” logo no primeiro trimestre e que é intenção do conselho de administração “poder transferir para aqui o centro de decisão da RTP2”. “Houve um consenso, é preciso passar à acção”, acrescentou.
Na declaração conjunta, os autarcas da Frente Atlântica do Porto defendem ainda que “seja reforçado e concretizado, no contrato de concessão, o conjunto de obrigações de pluralismo e diversidade (aqui se incluindo as obrigações de pluralismo e diversidade regionais) do serviço público de media” e que “se exclua (…) a possibilidade de este passar a produzir a RTP Internacional”. Os presidentes de câmara querem ainda que “a informação no canal 2 da RTP seja assegurada pelo CPN (sem prejuízo de uma maior contribuição para a informação da RTP1 e RTP Informação)” e que “sejam encontrados equilíbrios semelhantes em relação ao serviço público de rádio”.
No final do encontro, Alberto da Ponte garantiu que iria transmitir a Poiares Maduro os resultados da reunião, com a garantia de que os desejos dos autarcas estão “em linha” com os do conselho de administração da RTP.
Presidente da administração da RTP concorda que canal 2 seja integralmente produzido no Monte da Virgem e promete comunicar essa pretensão à tutela.
Alberto da Ponte, Guilherme Pinto, Rui Moreira e Eduardo Vítor Rodrigues mostraram estar em sintonia Bárbara Raquel Moreira
Os presidentes das Câmaras do Porto, Vila Nova de Gaia e Matosinhos reuniram-se, ao final da manhã desta segunda-feira, com o presidente do conselho de administração da RTP, Alberto da Ponte, no Centro de Produção do Norte (CPN), para defenderem um reforço dos estúdios do Monte da Virgem, em Gaia.
Rui Moreira, Eduardo Vítor Rodrigues e Guilherme Pinto explicaram a Alberto da Ponte que querem “que o canal 2 da RTP seja integralmente produzido pelo CPN, com direcção e responsabilidades autónomas”. Alberto da Ponte garantiu que o conselho de administração quer o mesmo e que vai transmitir essa pretensão ao ministro da tutela, Miguel Poiares Maduro.
No final da reunião, que durou cerca de uma hora, o presidente da Câmara de Gaia salientou que este foi “o primeiro acto público de um conjunto de três municípios que se associaram de forma construtiva”, com a assinatura, na semana passada, de uma Carta de Compromisso dos Municípios da Frente Atlântica do Porto – uma estratégia comum para a captação de fundos comunitários que não foi bem vista noutros municípios do Conselho Metropolitano do Porto.
No final do encontro nas instalações do Monte da Virgem, Eduardo Vítor Rodrigues explicou o que dissera minutos antes ao conselho de administração da RTP. “Estamos disponíveis para apoiar todas as estratégicas de reforço do Centro de Produção do Norte da RTP. Quisemos defender, de forma preventiva, o processo que conduzirá à nova concessão e dizer claramente que ela tem de prever um reforço deste centro de produção. A RTP 2 tem de ser um canal residente e produzido a partir deste centro. Não ficaremos satisfeitos com serviços intermédios”, disse.
Alberto da Ponte garantiu que existe “uma convergência estratégica entre a RTP e o que foi expresso pelos autarcas”. Na semana passada, em Coimbra, o responsável já anunciara que “80% da produção [da RTP 2] será feita no Norte do país”. Esta manhã, o presidente da televisão pública afirmou que, a partir de Fevereiro de 2014 – altura em que deverá ser apresentada a nova grelha da RTP2 – o CPN terá “duas mil horas de ocupação de estúdio” logo no primeiro trimestre e que é intenção do conselho de administração “poder transferir para aqui o centro de decisão da RTP2”. “Houve um consenso, é preciso passar à acção”, acrescentou.
Na declaração conjunta, os autarcas da Frente Atlântica do Porto defendem ainda que “seja reforçado e concretizado, no contrato de concessão, o conjunto de obrigações de pluralismo e diversidade (aqui se incluindo as obrigações de pluralismo e diversidade regionais) do serviço público de media” e que “se exclua (…) a possibilidade de este passar a produzir a RTP Internacional”. Os presidentes de câmara querem ainda que “a informação no canal 2 da RTP seja assegurada pelo CPN (sem prejuízo de uma maior contribuição para a informação da RTP1 e RTP Informação)” e que “sejam encontrados equilíbrios semelhantes em relação ao serviço público de rádio”.
No final do encontro, Alberto da Ponte garantiu que iria transmitir a Poiares Maduro os resultados da reunião, com a garantia de que os desejos dos autarcas estão “em linha” com os do conselho de administração da RTP.