kokas
GF Ouro
- Entrou
- Set 27, 2006
- Mensagens
- 40,723
- Gostos Recebidos
- 3
Pelo menos três pessoas morreram e 265 islamitas foram detidos, esta sexta-feira, no Egito, em confrontos ocorridos durante manifestações de apoiantes da Irmandade Muçulmana, divulgou o Ministério do Interior egípcio.
"As ações da Irmandade Muçulmana provocaram a morte de três cidadãos quando entraram em confrontos com moradores", acusou o Ministério do Interior, num comunicado a propósito dos confrontos registados no país.
Momentos antes, um administrador de um hospital egípcio, citado pela agência francesa AFP, informou sobre a existência de uma vítima mortal, um homem, na cidade de Samaloute, na província de Minya, a sul do Cairo.
De acordo com o testemunho de jornalistas da agência noticiosa francesa, a polícia egípcia lançou gás lacrimogéneo contra apoiantes da Irmandade Muçulmana que estavam concentrados em várias cidades egípcias.
Estes protestos, que degeneraram em confrontos, ocorrem depois de o governo egípcio ter declarado, na quarta-feira, a Irmandade Muçulmana, movimento que apoia o presidente islamita deposto Mohamed Morsi (destituído pelo exército em julho), como "grupo terrorista" e de ter proibido qualquer tipo de manifestações.
Os jornalistas da AFP relataram que a polícia usou gás lacrimogéneo contra manifestantes no Cairo, que lançavam pedras contra os elementos das forças de segurança.
Uma nuvem de fumo negro era visível na zona do dormitório da Universidade de Al-Azhar, na capital egípcia, indicaram as mesmas fontes.
A Coligação de Defesa da Legitimidade, que integra a Irmandade Muçulmana e outros movimentos da mesma natureza, anunciou a convocação de uma semana de protestos em todas as províncias do país contra o Governo egípcio.
Num comunicado, o grupo informou que a jornada de protesto, que qualificou como a 'semana da ira', começou hoje.
"Os injustos terroristas atingiram os limites (...) e chegou a altura de aumentar a ira", referiu a nota informativa do grupo, que assegurou que a jornada irá começar com "força e de forma pacífica".
jn