Por mais triste que pareça, a corrida armamentista não é coisa do passado. Os EUA continuam desenvolvendo um conceito de “ataque-relâmpago global”, que obriga a Rússia a retribuir com as medidas adequadas, inclusive, aperfeiçoar suas próprias concepções estratégicas.
O programa de “ataque-relâmpago global” (Prompt Global Strike, PGS) constitui um conjunto de medidas, visando a modernização de armamentos estratégicos convencionais existentes e a criação de outros tantos não nucleares. No primeiro caso, se trata, sobretudo, de mísseis balísticos intercontinentais de todos os tipos, munidos de cargas convencionais. Algumas projeções iniciadas pressupõem a criação de mísseis de cruzeiro hipersônicos e drones estratosféricos, também hipersônicos.
Ora, a combinação de sistemas modernos de teleguiamento com as velocidades hipersônicas deverá garantir a realização da meta principal – a possibilidade de desferir um golpe em qualquer ponto da Terra uma hora após a respectiva ordem.
Assim, na mira poderão ficar vários alvos - um abrigo de cabecilhas terroristas, um campo de rebeldes, um quartel-general de um adversário militar e até rampas de lançamentos de seus mísseis...
Nikita Sorokin
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