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Navios italianos resgatam mais de mil pessoas em 24 horas

kokas

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Set 27, 2006
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Quatro barcos demasiado cheios, identificados numa só operação, transportavam 823 pessoas; uma segunda operação permitiu à Marinha italiana resgatar mais 233 imigrantes que tentavam chegar à Europa vindos de vários países. Tudo isto entre quinta e sexta-feira, num período de 24 horas.

Os 233 foram os primeiros a serem encontrados num barco de dez metros de comprimento e nem um colete salva-vidas. O alarme foi dado na noite de fim do ano, estava o barco 120 quilómetros a sul da ilha de Lampedusa, o ponto europeu mais próximo do continente africano.
O mar estava bravo e o barco tinha “uma precária capacidade de flutuação”, pelo que a decisão foi transferir todos os ocupantes para uma fragata da Marinha, a San Marco, de onde seguiram para o porto de Augusta, na Sicília. Vindos da Eritreia, da Nigéria, da Somália, da Zâmbia, do Mali e do Paquistão, estão todos bem.
Os quatro outros barcos foram avistados na quinta-feira por helicópteros da Marinha, a sul da Sicília. A bordo estavam 823 pessoas, incluindo 42 crianças e 30 mulheres, vindas do Egipto, Paquistão, Iraque e Tunísia.
No mesmo período, a guarda costeira grega resgatou 85 pessoas, incluindo 15 crianças e 20 mulheres; segundo a agência de notícias semioficial Macedónia, estes imigrantes são sírios e afegãos.
Depois dos mortos de Outubro, quando num só naufrágio 339 pessoas perderam a vida ao largo de Lampedusa, o Governo italiano lançou a operação Mare Nostrum, mobilizando mais navios de guerra e aeronaves.
Roma também pediu ajuda aos outros países da UE: Itália e Malta são as grandes portas de entrada na Europa para quem foge de países africanos ou do Médio Oriente, da guerra ou da fome, por mar. Entre Janeiro e Setembro, 31 mil pessoas entraram na UE assim, diz a agência de fronteiras de Bruxelas, a Frontex.
As condições de acolhimento em Itália, assim como na Grécia, deixam muito a desejar. E Lampedusa, principalmente, está sempre com muito mais gente do que estaria preparada para receber. Antes do Natal, sucederam-se os protestos; no dia 25 de Dezembro o Governo chegou a esvaziar o centro de acolhimento da ilha, depois de um deputado se ter barricado ali, prometendo ficar no lugar até obter a transferência dos imigrantes para outras instalações.



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