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Abertura manual de comportas salvou Aveiro de inundações

kokas

GF Ouro
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Set 27, 2006
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A abertura manual das comportas do Canal de São Roque evitou que a baixa de Aveiro ficasse inundada, devido à chuva intensa, porque as eclusas avariaram, informou esta quarta-feira o presidente da Câmara de Aveiro.

Segundo relatou Ribau Esteves na reunião do executivo, a gestão automática das eclusas do Canal Central, instaladas para manter o caudal permanente nos canais urbanos de Aveiro, bloqueou, e a cidade esteve em risco de sofrer inundações devido à chuva intensa que se tem feito sentir.

«A gestão da eclusa é feita por um mecanismo só automático, por gestão eletrónica, sem recurso a processo manual ou mecânico e quando há um problema no sistema, a eclusa fica fechada ou aberta, consoante o momento do problema. No caso ficou fechada, a água entrou por cima e tivemos de fazer uma operação de alguma delicadeza para que, com o canal cheio e com muita água a cair da chuva, não tivéssemos inundações na baixa da cidade», relatou.

Ribau Esteves justificou assim os serviços prestados por uma empresa a quem a autarquia teve de recorrer, no valor de três mil euros, para reparar o sistema eletrónico.

A situação de emergência foi resolvida «à moda antiga», conforme explicou, com o esforço dos funcionários municipais que abriram «manualmente» as comportas do Canal de São Roque, por onde o excesso de água escoou.

«Ainda hoje a Câmara não domina a gestão da plataforma, tendo que recorrer ao empreiteiro e subempreiteiro, que se negam a intervir por haver questões pendentes. Houve um conjunto de problemas que conseguimos resolver com alguma dificuldade e houve esta prestação de serviços para reparar o sistema eletrónico que comanda a eclusa», explicou.

De acordo com o presidente da Câmara, foram ainda detetados problemas em alguns sistemas mecânicos de comportas, nomeadamente junto ao pavilhão do beira Mar, onde a água entra e sai de acordo com a maré.

«Sabemos que vamos ter de fazer outros investimentos bem mais pesados e procurar capacitar os nossos recursos humanos para operarem o sistema, para não corrermos mais o risco de ter um problema de ponta e não termos a empresa à mão para o conseguirmos resolver», comentou.





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