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GF Ouro
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A possibilidade de acidentes graves ou catástrofes devia ser difundida via telemóvel e a sociedade devia ser sensibilizada para evitar comportamentos de risco, defendeu, esta quinta-feira, o Conselho Português de Proteção Civil. Num comunicado a propósito das grandes ondas que no princípio da semana provocaram danos em diversos locais da costa portuguesa, o Conselho Português de Proteção Civil (CPPC) afirma em comunicado que os avisos através de mensagem telefónica, devido por exemplo a agitação marítima forte, são possíveis e um recurso para o qual o Conselho tem alertado "desde 2007".
"O sistema de difusão celular de mensagens permite enviar a todos os telemóveis de um país, de uma região, de um município, ou apenas de uma localidade, informação relevante contendo, nomeadamente, instruções de prevenção e de autoproteção", salienta o CPPC.
A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) considerara já hoje que, sobre o recente mau tempo, os avisos e alertas funcionaram, mas admitiu que há aspetos que podem ser melhorados no sentido de "avisar a população de uma forma mais assertiva".
Na quarta-feira, o CPPC já tinha considerado insuficiente a ação da ANPC, da Autoridade Marítima Nacional e da maioria dos Serviços Municipais de Proteção Civil relativamente "à emissão e difusão de avisos e medidas de prevenção e autoproteção" face às condições meteorológicas adversas que atingiram o país.
Para melhores resultados, defende o CPPC no comunicado de hoje, é necessário formar de forma articulada agentes de proteção civil, limitando erros como o de adquirir recursos que já existem, e sujeitar os serviços municipais de proteção civil a ações de formação obrigatória.
jn