kokas
GF Ouro
- Entrou
- Set 27, 2006
- Mensagens
- 40,723
- Gostos Recebidos
- 3
Centenas de venezuelanos prestaram, em Caracas, a última homenagem à antiga miss Mónica Spear Mootz e ao seu marido, assassinados a tiro segunda-feira por homens armados que assaltaram a viatura em que circulavamO enterro, que foi precedido por uma missa católica, foi ainda acompanhado por milhares de cidadãos, entre eles luso-descendentes, que nos últimos dias estiveram atentos às televisões para saber os pormenores e novidades sobre os assassinatos.
"Estive no cemitério, era tanta gente que foi impossível aproximar-me das urnas, apenas podiam passar grupos de 12 pessoas. Ainda que pareça uma coisa que só acontecem nos filmes, os assassinatos fazem parte do dia a dia venezuelano", explicou o luso-descendente Jhonny da Silva à agência Lusa.
O luso-descendente manifestou ter sabido, "com algum agrado, que os autores destes assassinatos foram presos", mas mostrou-se "contrariado" porque "no país acontecem anualmente milhares de assassinatos que são tidos apenas como números estatísticos, notícias de jornais que horas depois já ninguém lembra".
A polícia venezuelana confirmou terça-feira que Mónica Spear Mootz, que estava de visita à Venezuela, foi assassinada depois de atacada por um grupo de homens armados, após o automóvel em que seguia ter avariado na estrada que liga Valência a Puerto Cabello.
Os assaltantes mataram também o marido de Mónica Mootz, o empresário, Thomas Henry Berry, de 49 anos e nacionalidade irlandesa.
jn