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Empregada doméstica de 10 anos espancada até à morte

kokas

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Set 27, 2006
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Uma menina paquistanesa, de apenas 10 anos, que trabalhava como cozinheira para uma família de classe média, foi espancada pelos patrões até à morte. O caso está a chocar o Paquistão.

O crime aconteceu na pequena aldeia de Moza Jundraakha, que significa "o lugar onde a vida é protegida". A pequena Iram Ramzan trabalhava como cozinheira por 23 dólares mensais (cerca de 17 euros). Ela e a família julgavam que estaria mais protegida a trabalhar numa casa de família do que nas ruas a mendigar. As duas irmãs de Iram também trabalhavam como domésticas, desde que a mãe sofreu um acidente na fábrica onde era operária e ficou sem uma mão.
Iram Ramzan foi espancada com uma barra de ferro pela patroa, Naisa, enquanto o filho desta, de 16 anos, assistia. Foi a própria patroa que levou a menina ao hospital, onde morreu. Tinha sinais de tortura em todo o corpo e marcas de cordas nos pés e nas mãos.
À polícia, com frieza, enquanto tomava um chá e comia biscoitos, a patroa de Iram contou que ficou furiosa depois de suspeitar que a menina lhe roubara dinheiro por três vezes.
Os investigadores disseram que Iram morreu lentamente. Naisa admitiu ter torturado a jovem assim que foi interrogada. Na mesma semana, uma outra doméstica de 15 anos, conhecida como Azra, foi encontrada enforcada na casa dos patrões na localidade Lahore. A jovem teria sido vítima de abusos sexuais antes de morrer.
Organizações de direitos humanos dizem que as leis trabalhistas do Paquistão ignoram o abuso de crianças, num país em que quase metade da população tem até 18 anos de idade. A Sociedade de Proteção aos Direitos das Crianças (Sparc) disse ter recebido 20 denúncias de casos como os de Iram e Azra. Estes foram apenas os episódios em que as crianças morreram. Há muitos casos de abusos e agressões que sequer são registados.



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