kokas
GF Ouro
- Entrou
- Set 27, 2006
- Mensagens
- 40,723
- Gostos Recebidos
- 3
O Presidente interino da República Centro-Africana, Alexandre-Ferdinand Nguendet, alertou hoje as várias partes em conflito no país que a anarquia acabou em Bangui, num discurso no estado-maior da guarda.
"Aos ex-Séléka, aos anti-Balaka e aos que gostam da pilhagem, lanço-vos um aviso severo: o recreio acabou", afirmou Nguendet, perante polícias e militares, alguns dos quais acabam de voltar a apresentar-se após terem desertado das suas unidades nos últimos meses.
"O caos terminou, as pilhagens acabaram, os abusos terminaram", acrescentou Nguendet, também presidente do parlamento provisório do país.
O Presidente interino assegurou que a polícia e a guarda, totalmente ausentes da capital há semanas, serão "recolocados dentro de 72 horas e envolvidos no processo de desarmamento" em curso na cidade.
"Hoje é uma vergonha para a nação ver a segurança do povo centro-africano entregue a organizações regionais e internacionais", continuou, referindo-se ao destacamento de uma força africana, a Misca, e à operação francesa Sangaris, que têm como missão restabelecer a segurança no país, onde durante semanas imperou a violência inter-religiosa que levou à demissão de Michel Djotodia e do seu primeiro-ministro Nicolas Tiangaye, na sexta-feira, sob a pressão dos líderes da África central.
Desde o derrube, em março de 2013, do regime do Presidente François Bozizé por uma coligação de pendor muçulmano, a Séléka, dirigida por Djotodia, a RCA entrou numa espiral de violência comunitária e inter-religiosa, sob o olhar impotente das instituições de transição.
dn
"Aos ex-Séléka, aos anti-Balaka e aos que gostam da pilhagem, lanço-vos um aviso severo: o recreio acabou", afirmou Nguendet, perante polícias e militares, alguns dos quais acabam de voltar a apresentar-se após terem desertado das suas unidades nos últimos meses.
"O caos terminou, as pilhagens acabaram, os abusos terminaram", acrescentou Nguendet, também presidente do parlamento provisório do país.
O Presidente interino assegurou que a polícia e a guarda, totalmente ausentes da capital há semanas, serão "recolocados dentro de 72 horas e envolvidos no processo de desarmamento" em curso na cidade.
"Hoje é uma vergonha para a nação ver a segurança do povo centro-africano entregue a organizações regionais e internacionais", continuou, referindo-se ao destacamento de uma força africana, a Misca, e à operação francesa Sangaris, que têm como missão restabelecer a segurança no país, onde durante semanas imperou a violência inter-religiosa que levou à demissão de Michel Djotodia e do seu primeiro-ministro Nicolas Tiangaye, na sexta-feira, sob a pressão dos líderes da África central.
Desde o derrube, em março de 2013, do regime do Presidente François Bozizé por uma coligação de pendor muçulmano, a Séléka, dirigida por Djotodia, a RCA entrou numa espiral de violência comunitária e inter-religiosa, sob o olhar impotente das instituições de transição.
dn